Continuando com o nosso turismo rural, encontramos este pequeno lugar vítima da albufeira da barragem da Foz do Dão.
Alminhas adulteradas.
Azenha construída em xisto, telhado em telha canudo; as quatro aberturas era por onde saía a água que fazia girar as mós.
Pensamos que o funcionamento era similar aos moinhos de maré; só que esta azenha não necessitava das marés para fazer mover as mós, a água do rio dava-lhe uma rotação contínua, isto no caso do moleiro assim o desejar.
Quanto à água que sobejava, cremos que caía da represa e canal, que no todo eram um só conjunto.
Pelo lado esquerdo existia um canal que conduzia a água para a azenha.
Foi-nos possível esta imagem devido ao facto da albufeira estar baixa, quando está mais alta, isto não é possível. Estando mais alta avança para montante e esta área fica submersa.
Correndo agora o rio livremente era no passado este local uma represa que foi destruída, não sabemos se por obra da natureza, se por obra do homem.
A ligeira queda que no momento faz o rio, é devido ao acumular de sedimentos que existem no local da represa.
Neste locar visto da parte interior da antiga represa, abundam os lavagantes.
Local destruído da antiga represa.
Parte frontal da azenha; por se encontrar fechada e sem alguém pelas redondezas, ficamos sem saber o que se encontra dentro.
Foto tirada junto à azenha, com vista da albufeira e local da antiga represa ao fundo.
Foi-se a telha canudo, colocou-se as chapas na cobertura da azenha.
Nestas saídas a parte superior é feita de vários materiais; a primeira é em xisto, as duas seguintes em madeira e a última em cimento, denotando várias fazes de reconstrução.
Muro em xisto e o inseparável mamarracho em tijolo.
Continuação.
Casa da eira.
A parte de baixo é habitação.
Ruínas.
A parte de cima, tudo indica ser arrecadação.
Sobre este Lugar encontramos:
Em 8 de Fevereiro de 1879, Joaquim Gomes; idade 22; profissão, jornaleiro; estado civil, solteiro; residente em Póvoa do Lobo, requereu passaporte para o Império do Brasil.
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