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Vila Nova de Gaia, Portugal
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Rojão Grande: Vimieiro

 Na Era de 1019 (ano 981) aparece em documento publicado em Portugaliae Monumenta Historica: documento CXXX a designação Ragolfe, que é sem sombra de dúvidas o actual lugar de Rojão Grande.

Na era de 1175 (ano 1137) em documento do Livro Preto da Sé de Coimbra:
deinde ad illa archana que diuidit inter ragoi et pinieiro.
Seguindo para a anta (dólmen) que divide entre Rojão Grande e Pinheiro de Ázere.

No numeramento de 1527 Rojão Grande ainda era um lugar do concelho do Couto do Mosteiro.
Tinha o arrojem 18 moradores; scilicet fogos.

No censo de 1911: tinha 60 fogos, e 283 moradores.
No censo de 1940: tinha 105 fogos, e 391 moradores.
No censo de 1960: tinha 112 fogos, e 419 moradores.
No censo de 1970: tinha 103 fogos, e 319 moradores.
No censo de 1991: tinha 128 fogos, e 243 moradores.




Capela dedicada a São Simão




Café-Petisqueira O SEMEDO.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vimieiro: igreja de Santa Cruz

Neste livro se prova, que a igreja de Santa Cruz nunca pertenceu ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; era sim, como já o afirmei, pertença do povo de Óvoa, como bem afirmam as testemunhas nas Inquirições de 1258.

Interrogatus de patronat ecclesie, dixit quod Sancta cruz et parrochiani presentant ipsi ecclesie.
Interrogado de quem é  o patronato da igreja, disse que os paroquianos de Santa Cruz, apresentam esta igreja.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

SANTA COMBA de ontem: SANTA COMBA DÃO de hoje



Santa Comba Dão
Ver em Portugaliae Monumenta Historica documento CXIV.
No ano 974 [1] Ovecus Garseani faz doação da vila de Santa Comba Dão ao mosteiro de Lorvão.
Traduzimos uma parte do documento:
 ... Em primeiro a vila de Santa Comba Dão com as suas casas e suas igrejas e seus lugares e termos antigos, vinhas, pomares, hortas, águas, sésigas, moinhos, entradas e saídas pelos montes, casas e seus currais que estão dentro, e suas cubas com bebidas, caixas com alimentos, ouro, prata e ornamentos das igrejas, panos de seda, linhos, lã, cavalos, éguas, lorigas, ferro e metal ou quanto os homens carregam.
E divide-se esta vila e suas casas pela arca que está no campo junto ao ribeiro da Gestosa, e continua pela lomba que divide com o termo de Treixedo onde está a via antiga, daí por montes, por pedras partidas até à divisão com a vila de Gestosa, por a lomba que está perto da igreja de São Paio, continuando pelo termo ao acaso até ao Rio Dão e de ele parte, para a outra parte do norte por montes e por arcas antigas e por pedras marcadas que divide com a vila de Alvarim e daí continuando para o rio Cris e concluindo no mosteiro com o nome São Jorge e indo pelo rio Cris até à foz do rio Dão...
[1] Alexandre Herculano lê: T X II ERA 1012-38 = ANO 974.

Rocha Madahil lê: T XL I ERA 1041-38 = ANO 1003

 Ver em Portugaliae Monumenta Historica documento CXLVII.

11 anos mais tarde [985], e no mesmo dia 22 de Agosto! Munius Gundisalviz faz doação ao mesmo mosteiro da metade que tem!
...com outros bens moveis e imóveis, e ofereço a esta casa metade da minha vila que se chama Santa Comba Dão, com suas casas adjacentes, com suas igrejas. A congregação do senhor abade Benjamim  que cobra os ingressos e regressos nas saídas dos montes, as cabanas de palha que lá se encontram, caixas com mantimentos, e cubas com bebidas, leite, cadeiras, mesas, pinhais medidos, panos de seda, lãs e linhos, ouro, prata, cavalos, mulas e burros, selas, freios, esporas, espadas, escudos e lanças, éguas, bois e vacas, e ovelhas e porcos, e vinhas e pomares, e poços, terras cultas e incultas, hortas, moinhos e quanto apresentam os homens nele.
E divide com a vila de Alvarim, por montes e leiras, e termos ao acaso até ao rio Cris com o mosteiro de São Jorge, e de ali parte com São Joaninho, e prossegue por montes que dividem com a vila de Treixedo por lugares e termos antigos até ao rio Dão...

Curiosamente estes dois documentos fazem parte das primeiras folhas do Livro Preto da Sé de Coimbra:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=1379064



NOTA: O centro desta demarcação, é o sítio das Lages do Orijal; primeiro até ao rio Dão, depois para a outra parte do rio Criz.


Santa Comba Dão teve Foral em Outubro de 1102.
Conferir: Livro Preto da Sé de Coimbra, folha 33 v.; ou ver aqui um pergaminho 
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4694802
Foi uma das primeiras povoações a gozar deste privilégio.

Em nome de Cristo e sua graça.
Esta carta aos habitantes mouros ou à população das vilas, é um convénio com São Mamede do Mosteiro de Lorvão, que faço eu prior Eusébio com meus irmãos do supra citado mosteiro.
Em meu nome, estas vilas de Santa Comba Dão e Treixedo com seus termos e inventariação  de seus ingressos e regressos, pastagens e águas, como em testamento estas supracitadas vilas contem, termina.
Nós escolhemos desta maneira, encontrar entre vós essa vontade, será eleito  quem quer que para plantar na sua quinta, veio ou vieram, para habitar e edificar em elas, sem ter qualquer tempo modificador entre este foro e vocês, e será para a posteridade o vosso tempo infinito.
Ele é um serviço do mosteiro de Lorvão que é testemunhado ser, sem duvida conhecido, faz parte deste contracto a edificação de torres, e a aquisição de alimentos para  o eremitério que geralmente o povo processa.
De cada boi, dois quartos de mantimentos, que serão um terço de trigo e um terço de centeio, e um terço de milho.
De legumes quem quer que semear, concede uma cesta de cada em proporção ao almude.
De montaria nós escolhemos de cada um caçado o lombo como tributo.
De coelhos que entre quinze dias que cada um caçar, um coelho; de linho e vinho a oitava parte.
Esta vontade que nós irmãos de Lorvão e os habitantes das vilas atrás referidas, Santa Comba Dão e Treixedo do território viseense que apropriadamente escolhemos e confirmamos.
Contra o que está feito, se assim alguém estranho de nós vier obter por assalto, será excomungado como o foi Judas traidor, por ter participado.
Este tributo que impomos aos peões, ou cultivadores das terras é de censo livre e desculpado, e será estabelecido a todos os cavaleiros quase sempre ingénuos.
E este tributo entre nós conhecido, e se voluntariamente a população quiser ir embora para outro lugar nosso ou outro qualquer, não tem licença de venda ou concessão, não podendo em parte alguma estranha, mas somente e apenas ao mosteiro, só o supracitado mosteiro de Lorvão é o tributário.
Quando algum estranho corajosamente, de quem quer que seja o proprietário, quiser fazer tentativa de herdar, de todos eles tenha recebido herança, será expulso, e se o herdeiro recua confuso, segundo o que atrás é referido em seu lugar, o testamento resta invicto.
Este supracitado prior Eusébio do mosteiro de Lorvão e os irmãos juntos, neste tempo e nesta qualidade, estatuimos e confirmamos como reitores desta terra, e como juízes estáveis entregamos.
E assinando os signatários fizeram:
Eu Eusébio confirmo e este assinado faço.
Este feito foi assinado  em reunião no mês de Outubro da Era M C XL. [Ano 1102]

Em Junho de 1137 D. Afonso Henriques  coutou à Sé de Coimbra as vilas de Santa Comba Dão,  São João de Areias, Oliveira de Currelos e Parada. Ver em 
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=3767261 
Ou : http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=1379064
Ou no Livro Preto da Sé de Coimbra: documento LXIV.
Em 1417 Santa Comba Dão contribuía com 6 Besteiros do Conto.

Santa Comba Dão: ponte sobre o rio Dão

Documento histórico sobre uma ponte no rio Dão, que tudo indica ser de uma antiga ponte romana. Elaborado no reinado de D. Fernando na cidade de Coimbra, dia 29 de maio de 1377.

Esta pertence a Sta. qbadaão p razão da ponte e reparamento della.

Dom Fernãdo etc. a vos homes boos e qcelho de sta. qbadaão saude sabede que vimos vossa carta em que nos dizer enviaste que ha huã ponte em esse lugar que he strada pu.ca [publica] do vosso senhorio que vay p ella o rio doom e que em esse rio doom iazem da parte daquem e da parte da allem o qcelho do couto do mosteyro o qual ha polla dita ponte servidom pa hirem em cada hum dia ouvir missa a igreia onde som fregreses e que vão p ella o qcelho e as outras cousas que lhes qpre e que s aproveytam tanto desta ponte como nos e q esse qcelho do couto a razoam que a metade q dagoa da dita ponte he sua e ham essa agoa desse rio quando lhes qpre e faz mestre e dizedes que quado he necesario de se fazer a dita ponte e correger pa as gentes caminhantes elles e outras muitas pesoas que p ella ham d hir poderam p ella hir sem embargo que desse qcelho do couto nom querem pagar nas despesas que se em ella fazem cõ vosco e que se os por essa razam penhoraredes e qstrangereses p vos que se vos podia recrecer odio e peleia e que fosse nossa mece de vos darmos nossa carta p que o dito qcelho do moesteiro pagasem nas despesas que se fizerem no adubio e fazimento da dita ponte pois que aviam parte da prol que assy ouvesens parte do encargo e ainda que teveseios alguãs cartas de nos ou privllegios e nos veendo o que nos dizer e pedir enviaste e querendo nos fazer graça e merece se assy he teemos por bem e mandamos q elles paguem cõ vosco nas despesas e encarregos dessa ponte e seam qstrangidos e penhorados por ello nom embargando cartas alguãs se as de nos ouveram p q nom pagasem cõvosco em nas obras e encargos da dita ponte uns al nom façades e em testi disto lhe mandamos dar esta nossa carta dante na cidade de coimbra XXIX de mayo el rrey o mandou p Joham Goncalvez seu vasallo e veedor da sua fazenda a que este mandou livrar Stevã Martins a fez era mil iiijc XV anos. [ Ano1377]

Torre do Tombo: Chancelaria de D. Fernando; livro 2, folha 10.

Pelo acima exposto, tudo leva a querer que no local desta ponte havia uma outra, possivelmente romana, que ligava a parte de Santa Comba Dão com a parte do Couto do Mosteiro (Vimieiro). Havendo perto uma calçada romana, tudo indicia, que havia uma ponte; o que o chantre de Évora nos indica, é que, teria a ponte romana sofrido alterações.

No segundo quartel do século XIII em documento da Sé de Viseu é mencionada esta ponte, bem como a do Cris.
Gostava-mos de dar certezas, mas dúvidas não temos; que havia duas estradas romanas, que entroncavam em Santa Comba Dão.
Agora que a albufeira desce, é possível atravessar pela velha ponte.
 
Estrada que ligava a foz do ribeiro da Fonte do Salgueiro à ponte.
 Ponte velha e ponte nova.
 Protecção na velha estrada para a ponte e para o Granjal.
 Uma velha casa abandonada.
 Continuamos na velha estrada.
 As duas pontes; por aqui se pode verificar o nível da albufeira.
 Com o aterro foi a estrada para o Vimieiro substituída por uma escadaria: passou a ponte pedonal.
 Vista para o lado de Santa Comba Dão.
 Placa com a inscrição:
ESTA PONTE FOI RECONSTRUIDA E ALARGADA PELA JUNTA AUTONOMA DE ESTRADAS EM 1934.

 Memorial às invasões francesas:
FOI ESTA PONTE CORTADA EM 20 DE SETEMBRO DE 1810 PELA INVASAO DO  EXERCITO FRANCEZ  COMMANDADO POR MASSENA FORAM REEDIFICADAS AS SUAS RUINAS E DE NOVO FEITAS AS CORTINAS DOS LADOS E A ESTRADA E CALCADA DA PARTE DO SUL MEDIANTE O PATERNAL DESVELO DO EXCELSO IMPERADOR E REI O SENHOR D JOAO VI EM 1825 E GASTARAO SE 3 898$055 ANNO DOMINI MDCCCXXV

terça-feira, 12 de março de 2013

São Joaninho: Castelo dos Mouros

Para uns Monte dos Mouros, para outros Pedrinhos Muitos: visitamos o local, e não encontramos qualquer vestígio  de ocupação humana. Um amontoado  de pedras sem qualquer  enquadramento habitacional. Branquinho (1983) apresenta uma pedra com uns sulcos, sulcos esses que são apenas naturais ao tipo de pedra, não o sendo de obra humana; encontram-se várias pela encontra abaixo.O local foi alvo de uma plantação de eucaliptos.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

São João de Areias

Pelo Decreto de 28 de Fevereiro de 1835: o julgado de São João de Areias, compreende os seguintes concelhos; Santa Comba Dão, Currelos (Carregal do Sal), São João de Areias, Mortágua, Couto do Mosteiro, Oliveira do Conde, Óvoa (menos as povoações ao sul do rio Mondego, que foram anexadas ao julgado de Arganil), Pinheiro de Ázere, Silvares, Treixedo (menos a freguesia de Vila Nova da Rainha, e o lugar de Nagosela anexado ao julgado de Tondela), as duas freguesias de Papízios e Sobral de Papízios (desanexadas do concelho de Viseu), aldeia de São Jomil ( desanexada da freguesia da Lageosa do concelho de Viseu).

Em Outubro do mesmo ano de 1835; para comodidade do povo, foi o julgado de São João de Areias, mudado para a Vila de Santa Comba Dão.

Pelo Decreto de de 2 de Janeiro de 1838: os concelhos de São João de Areias, Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Mortágua, passam a pertencer à Comarca judicial de Tondela. 

Pelo mapa eleitoral de 1838 o concelho de São João de Areias tinha 1022 fogos, Santa Comba Dão 1337, Carregal do Sal 2180 e Mortágua 1700. 

Apesar da publicação do mapa eleitoral em 1838, continuaram  as modificações ao mapa de 6 de Novembro de 1836: A freguesia de Papízios que estava incorporada no concelho de São João de Areias, passou para o concelho de Carregal do Sal. 

Pela nova divisão judicial de 1840 a Comarca de Santa Comba Dão era constituída por: Carregal do Sal com 2210 fogos, Santa Comba Dão 1380, São João de Areias 1001 e Mortágua 1709: Notasse a redução de fogos em São João de Areias, devido a perda da freguesia de Papízios.

Neste estabelecimento, ainda se encontram placas de quando o proprietário era correspondente de casas bancárias:
BANCO TOTTA & AÇORES;
BANCO PORTUGUÊS DO ATLÂNTICO
BANCO ESPÍRITO SANTO E COMERCIAL DE LISBOA;
BANCO NACIONAL ULTRAMARINO.
Bem haja, quem conserva a memória para a posteridade.

 Estou interessado em cheques destes antigos bancos.

Pelourinho: São João de Areias, já foi concelho; por isto, o Pelourinho.

Em 1841 foi concedida a Câmara Municipal de São João de Areias, para estabelecimento dos Paços do Concelho, a casa que servia de celeiro para recolher os frutos pertencentes à antiga Patriarcal.
Uma rua.

Uma casa ainda original; a outra já foi.


Zona de penedos, e, de tijolo!...







segunda-feira, 17 de outubro de 2011

COUTO DO MOSTEIRO: Lagar de varas das Rochoiras

Esta foto reportagem só foi possível devido a colaboração do Sr. José António.

Nestes rectângulos encaixavam as varas das duas prensas.




Quantidades de fragmentos de telha canudo, empregues na construção desta parede: aproveitamento dos materiais de construção de um lagar ainda mais antigo que este.

O orifício maior eram onde estava o eixo da roda movida a água.


No interior do lagar são imensas as pedras de xisto, soltas.


Pedra de encaminhamento de água do antigo lagar, usada aqui na porta de entrada.


Barro vermelho usado como argamassa.


Se colocavam trancas na porta era porque lá viviam: este sulco na pedra era para a colocação de uma tranca de reforço, pois outra mais acima era colocada.

Mais uma pedra do antigo lagar aproveitada na construção da porta.


Neste círculo lavrado era colocada a tranca: o sulco vertical era usado para travão da porta.


Com esta curva era possível colocar e retirar a tranca.


Neste lado apenas consegui decifrar um C


Deste lado visualizei duas cruzes: deste ou do antigo lagar, desconheço.

Porta do lagar: não vislumbrei o uso de dobradiças.


Não fazendo parte do lagar, faz parte do conjunto: ponte de um só arco em granito.




Ribeiro frontal ao lagar: antes da reportagem este local foi arejado, sendo assim, possível a mesma.
A montante do lagar existe uma represa: não me foi possível visita-la. Represa, essa, que retinha as águas que faziam girar a roda.


Por esta abertura entrava o eixo da roda de água.


Nesta pedra assentava a roda de água.


Por aqui passava a água que fazia mover a roda.


Interior do lagar e zona frontal do bosque.


No terreno cimeiro ao lagar encontram-se caleiras que no antigo, serviam de condução de água.


Parte lateral, fronteira ao ribeiro.


Pelo pinhal acima se vai para a Portela.


Os dois pesos da prensagem aqui repousam.


Mais uma caleira para condução de água.


Mais uma: possivelmente no seu lugar de sempre.


Outra caleira do conjunto da linha de água.


Mais uma para memoria futura.




Neste local encontrava-se a roda de água.


Ponte e caminho para a Portela.


Mais uma imagem do local da roda de água.


Zona de socalcos: frente ao lagar, do outro lado do ribeiro.


Continuação: zona de socalcos.




Porta: vista do lado de dentro.




Nestes buracos estavam os eixos da vara da prensa.


Neste local da parede derrubada, nasceu uma árvore.


Janela de arejamento






Já cresceu uma cerejeira de grande porte aqui dentro: calculo que tivesse mais de 70 anos quando foi cortada, o que me leva a calcular que este lagar estará abandonado à volta de 100 anos. Pessoas com mais de 80 anos não conhecem a sua existência. No mundo rural tudo era conhecido, pelas suas gentes.


Além dos dois pesos, e de um semi circulo construído em xisto, abundam as pedras soltas no seu interior.




Aqui estava a vara da prensa.






Construção em "meia lua" na parte superior do lagar.


Na parte superior em V assentava o telhado a mais alta servia de barreira de protecção ao lagar.




Vista do lagar e caminho para a Portela.


Ponte no caminho para a Portela: nota-se o desgaste provocado pelas rodas dos carros de bois.