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sexta-feira, 4 de abril de 2014

SANTA COMBA de ontem: SANTA COMBA DÃO de hoje



Santa Comba Dão
Ver em Portugaliae Monumenta Historica documento CXIV.
No ano 974 [1] Ovecus Garseani faz doação da vila de Santa Comba Dão ao mosteiro de Lorvão.
Traduzimos uma parte do documento:
 ... Em primeiro a vila de Santa Comba Dão com as suas casas e suas igrejas e seus lugares e termos antigos, vinhas, pomares, hortas, águas, sésigas, moinhos, entradas e saídas pelos montes, casas e seus currais que estão dentro, e suas cubas com bebidas, caixas com alimentos, ouro, prata e ornamentos das igrejas, panos de seda, linhos, lã, cavalos, éguas, lorigas, ferro e metal ou quanto os homens carregam.
E divide-se esta vila e suas casas pela arca que está no campo junto ao ribeiro da Gestosa, e continua pela lomba que divide com o termo de Treixedo onde está a via antiga, daí por montes, por pedras partidas até à divisão com a vila de Gestosa, por a lomba que está perto da igreja de São Paio, continuando pelo termo ao acaso até ao Rio Dão e de ele parte, para a outra parte do norte por montes e por arcas antigas e por pedras marcadas que divide com a vila de Alvarim e daí continuando para o rio Cris e concluindo no mosteiro com o nome São Jorge e indo pelo rio Cris até à foz do rio Dão...
[1] Alexandre Herculano lê: T X II ERA 1012-38 = ANO 974.

Rocha Madahil lê: T XL I ERA 1041-38 = ANO 1003

 Ver em Portugaliae Monumenta Historica documento CXLVII.

11 anos mais tarde [985], e no mesmo dia 22 de Agosto! Munius Gundisalviz faz doação ao mesmo mosteiro da metade que tem!
...com outros bens moveis e imóveis, e ofereço a esta casa metade da minha vila que se chama Santa Comba Dão, com suas casas adjacentes, com suas igrejas. A congregação do senhor abade Benjamim  que cobra os ingressos e regressos nas saídas dos montes, as cabanas de palha que lá se encontram, caixas com mantimentos, e cubas com bebidas, leite, cadeiras, mesas, pinhais medidos, panos de seda, lãs e linhos, ouro, prata, cavalos, mulas e burros, selas, freios, esporas, espadas, escudos e lanças, éguas, bois e vacas, e ovelhas e porcos, e vinhas e pomares, e poços, terras cultas e incultas, hortas, moinhos e quanto apresentam os homens nele.
E divide com a vila de Alvarim, por montes e leiras, e termos ao acaso até ao rio Cris com o mosteiro de São Jorge, e de ali parte com São Joaninho, e prossegue por montes que dividem com a vila de Treixedo por lugares e termos antigos até ao rio Dão...

Curiosamente estes dois documentos fazem parte das primeiras folhas do Livro Preto da Sé de Coimbra:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=1379064



NOTA: O centro desta demarcação, é o sítio das Lages do Orijal; primeiro até ao rio Dão, depois para a outra parte do rio Criz.


Santa Comba Dão teve Foral em Outubro de 1102.
Conferir: Livro Preto da Sé de Coimbra, folha 33 v.; ou ver aqui um pergaminho 
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4694802
Foi uma das primeiras povoações a gozar deste privilégio.

Em nome de Cristo e sua graça.
Esta carta aos habitantes mouros ou à população das vilas, é um convénio com São Mamede do Mosteiro de Lorvão, que faço eu prior Eusébio com meus irmãos do supra citado mosteiro.
Em meu nome, estas vilas de Santa Comba Dão e Treixedo com seus termos e inventariação  de seus ingressos e regressos, pastagens e águas, como em testamento estas supracitadas vilas contem, termina.
Nós escolhemos desta maneira, encontrar entre vós essa vontade, será eleito  quem quer que para plantar na sua quinta, veio ou vieram, para habitar e edificar em elas, sem ter qualquer tempo modificador entre este foro e vocês, e será para a posteridade o vosso tempo infinito.
Ele é um serviço do mosteiro de Lorvão que é testemunhado ser, sem duvida conhecido, faz parte deste contracto a edificação de torres, e a aquisição de alimentos para  o eremitério que geralmente o povo processa.
De cada boi, dois quartos de mantimentos, que serão um terço de trigo e um terço de centeio, e um terço de milho.
De legumes quem quer que semear, concede uma cesta de cada em proporção ao almude.
De montaria nós escolhemos de cada um caçado o lombo como tributo.
De coelhos que entre quinze dias que cada um caçar, um coelho; de linho e vinho a oitava parte.
Esta vontade que nós irmãos de Lorvão e os habitantes das vilas atrás referidas, Santa Comba Dão e Treixedo do território viseense que apropriadamente escolhemos e confirmamos.
Contra o que está feito, se assim alguém estranho de nós vier obter por assalto, será excomungado como o foi Judas traidor, por ter participado.
Este tributo que impomos aos peões, ou cultivadores das terras é de censo livre e desculpado, e será estabelecido a todos os cavaleiros quase sempre ingénuos.
E este tributo entre nós conhecido, e se voluntariamente a população quiser ir embora para outro lugar nosso ou outro qualquer, não tem licença de venda ou concessão, não podendo em parte alguma estranha, mas somente e apenas ao mosteiro, só o supracitado mosteiro de Lorvão é o tributário.
Quando algum estranho corajosamente, de quem quer que seja o proprietário, quiser fazer tentativa de herdar, de todos eles tenha recebido herança, será expulso, e se o herdeiro recua confuso, segundo o que atrás é referido em seu lugar, o testamento resta invicto.
Este supracitado prior Eusébio do mosteiro de Lorvão e os irmãos juntos, neste tempo e nesta qualidade, estatuimos e confirmamos como reitores desta terra, e como juízes estáveis entregamos.
E assinando os signatários fizeram:
Eu Eusébio confirmo e este assinado faço.
Este feito foi assinado  em reunião no mês de Outubro da Era M C XL. [Ano 1102]

Em Junho de 1137 D. Afonso Henriques  coutou à Sé de Coimbra as vilas de Santa Comba Dão,  São João de Areias, Oliveira de Currelos e Parada. Ver em 
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=3767261 
Ou : http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=1379064
Ou no Livro Preto da Sé de Coimbra: documento LXIV.
Em 1417 Santa Comba Dão contribuía com 6 Besteiros do Conto.

Santa Comba Dão: ponte sobre o rio Dão

Documento histórico sobre uma ponte no rio Dão, que tudo indica ser de uma antiga ponte romana. Elaborado no reinado de D. Fernando na cidade de Coimbra, dia 29 de maio de 1377.

Esta pertence a Sta. qbadaão p razão da ponte e reparamento della.

Dom Fernãdo etc. a vos homes boos e qcelho de sta. qbadaão saude sabede que vimos vossa carta em que nos dizer enviaste que ha huã ponte em esse lugar que he strada pu.ca [publica] do vosso senhorio que vay p ella o rio doom e que em esse rio doom iazem da parte daquem e da parte da allem o qcelho do couto do mosteyro o qual ha polla dita ponte servidom pa hirem em cada hum dia ouvir missa a igreia onde som fregreses e que vão p ella o qcelho e as outras cousas que lhes qpre e que s aproveytam tanto desta ponte como nos e q esse qcelho do couto a razoam que a metade q dagoa da dita ponte he sua e ham essa agoa desse rio quando lhes qpre e faz mestre e dizedes que quado he necesario de se fazer a dita ponte e correger pa as gentes caminhantes elles e outras muitas pesoas que p ella ham d hir poderam p ella hir sem embargo que desse qcelho do couto nom querem pagar nas despesas que se em ella fazem cõ vosco e que se os por essa razam penhoraredes e qstrangereses p vos que se vos podia recrecer odio e peleia e que fosse nossa mece de vos darmos nossa carta p que o dito qcelho do moesteiro pagasem nas despesas que se fizerem no adubio e fazimento da dita ponte pois que aviam parte da prol que assy ouvesens parte do encargo e ainda que teveseios alguãs cartas de nos ou privllegios e nos veendo o que nos dizer e pedir enviaste e querendo nos fazer graça e merece se assy he teemos por bem e mandamos q elles paguem cõ vosco nas despesas e encarregos dessa ponte e seam qstrangidos e penhorados por ello nom embargando cartas alguãs se as de nos ouveram p q nom pagasem cõvosco em nas obras e encargos da dita ponte uns al nom façades e em testi disto lhe mandamos dar esta nossa carta dante na cidade de coimbra XXIX de mayo el rrey o mandou p Joham Goncalvez seu vasallo e veedor da sua fazenda a que este mandou livrar Stevã Martins a fez era mil iiijc XV anos. [ Ano1377]

Torre do Tombo: Chancelaria de D. Fernando; livro 2, folha 10.

Pelo acima exposto, tudo leva a querer que no local desta ponte havia uma outra, possivelmente romana, que ligava a parte de Santa Comba Dão com a parte do Couto do Mosteiro (Vimieiro). Havendo perto uma calçada romana, tudo indicia, que havia uma ponte; o que o chantre de Évora nos indica, é que, teria a ponte romana sofrido alterações.

No segundo quartel do século XIII em documento da Sé de Viseu é mencionada esta ponte, bem como a do Cris.
Gostava-mos de dar certezas, mas dúvidas não temos; que havia duas estradas romanas, que entroncavam em Santa Comba Dão.
Agora que a albufeira desce, é possível atravessar pela velha ponte.
 
Estrada que ligava a foz do ribeiro da Fonte do Salgueiro à ponte.
 Ponte velha e ponte nova.
 Protecção na velha estrada para a ponte e para o Granjal.
 Uma velha casa abandonada.
 Continuamos na velha estrada.
 As duas pontes; por aqui se pode verificar o nível da albufeira.
 Com o aterro foi a estrada para o Vimieiro substituída por uma escadaria: passou a ponte pedonal.
 Vista para o lado de Santa Comba Dão.
 Placa com a inscrição:
ESTA PONTE FOI RECONSTRUIDA E ALARGADA PELA JUNTA AUTONOMA DE ESTRADAS EM 1934.

 Memorial às invasões francesas:
FOI ESTA PONTE CORTADA EM 20 DE SETEMBRO DE 1810 PELA INVASAO DO  EXERCITO FRANCEZ  COMMANDADO POR MASSENA FORAM REEDIFICADAS AS SUAS RUINAS E DE NOVO FEITAS AS CORTINAS DOS LADOS E A ESTRADA E CALCADA DA PARTE DO SUL MEDIANTE O PATERNAL DESVELO DO EXCELSO IMPERADOR E REI O SENHOR D JOAO VI EM 1825 E GASTARAO SE 3 898$055 ANNO DOMINI MDCCCXXV

sábado, 9 de março de 2013

S. Joaninho: Lages do Orijal

Na antiga estrada, que vindo de Vila Pouca entroncava com a da Gestosa-Treixedo, encontra-se várias casas de eira de construção antiga, que denota nas redondezas haver terra fértil. Nesse local passa o ribeiro da Gestosa.

No Livro Preto da Sé de Coimbra: Et diuid&. ipsa uilla et ipsos uillares, per illã arcã que est in illo campo iuxta illo fontano inter scõ iohanne. et perget per lomba que diuid& cu termino de trexete.

Em 1944 esta arca foi destruída por um acidente (aluimento de terras). Foi o caso publicado num jornal, e   ficou na memória do povo. Hoje nem as pedras, que compunham a Arca, lá se encontram.


Do lado direito da imagem encontrava-se a "Arca", agora existe uma pequena cova, originada por alguém, que procuraria algo.
A "lomba" agora cortada pelo IP3.
Per petras fictiles...
Ubi est uia antiqua.

Imagens das casas da eira.







terça-feira, 27 de setembro de 2011

GESTOSA: SANTA COMBA DÃO

Gestosa uma aldeia da Freguesia do Couto do Mosteiro

Nesta aldeia nasceu em 1507 Fernando Oliveira, frade, gramático e autor náutico.
Foi um humanista autor de livros pioneiros: Gramática da Língua Portuguesa, Arte da Guerra do Mar, Fábrica das Naus, Ars Náutica, além de uma História de Portugal.

Para saber mais, ver:
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/aveirilustres/FernaodeOliveira.htm

http://www.natura-algarve.com/blog/2010/03/28/dalgumas-regras-gerais-da-guerra/


Vem referenciada no Dicionário Corográfico de 1889

Pinho Leal no Portugal Antigo e Moderno: afirma que esta é uma das 33 aldeias em Portugal com o nome GESTOSA, mas todas elas sem nota digna de se nomear.

Vem referenciada na  Portugaliae Monumenta Historica ano de 974: vila de Genestosa.

 
Em meados dos anos sessenta do século XX existia em funcionamento:
Uma destilação de aguardente vínica propriedade do Senhor Alfredo Gomes Costa.
Uma mercearia propriedade do Senhor Abel Gomes.
Era negociante de ovos o Senhor João Simões Rodrigues.



Reza a lenda (ainda hoje viva nas pessoas da região, principalmente as mais idosas) que um almocreve de nome Pedrosa ia a passar com a sua besta de carga no local que hoje se chama Cruz de Pedrosa:
Repentinamente o almocreve começou a ver umas labaredas, a besta ficou muito assustada, começou a relinchar, a saltar com violência, o almocreve tentava acalmar o animal para poder fugir dali com a sua preciosa carga, mas foi em vão, porque a besta ficava cada vez mais assustada.
Sem saber o que fazer e pressentindo que estava a ser acossado por algo Diabólico, virou-se para a capela da Senhora da Graça que se via daquele lugar e disse:
- Valha-me aqui a Santa Capeluda.Imediatamente tudo voltou à normalidade, e antes de seguir viagem prometeu:
- Prometo mandar erigir neste lugar um cruzeiro e dar, todos os anos à capela da Senhora da Graça 60 alqueires de trigo e um cento de esteios de pinheiro para feijões.Fui informado por pessoas da aldeia que este cruzeiro não é o original nem está instalado no sítio do primitivo. Devido ao facto de haverem vários acidentes foi mudado o local e o cruzeiro.



Parede lateral protegida por lousa de Valongo.
Do outro lado está em curso uma nova construção: o que teria havido aí?


Na estrada para Treixedo.




Varanda já sem resguardo.


Vai-se o original, ficam as pedras.


Predominam as adulterações.


Abandonada já lá vão 40 anos.




Portão ladeado por colunas lavradas.








Tijolo..... E mais tijolo.






Capela Senhora da Graça.
Podemos verificar o corte de 45º nas ombreiras e padieira.
Altar em talha dourada.
Entrada para a sacristia com ângulo de 45º.






Telha canudo e... Porta de alumínio: enfim é o que temos.




Águas furtadas em lousa de Valongo.


Porta: raro exemplar de carpintaria.






Alpendre com janelas em guilhotina.




Escola primária na estrada Nacional nº 2, entre Santa Comba Dão, e Tondela. Próxima da Cruz de Pedrosa

Lado lateral esquerdo: parede superior em tabique forrada a lousa de Valongo.

Nos anos 20 do século XX já funcionava. Para esta escola vinham as crianças da aldeia Casal de Vidona. Mais tarde com a construção da Escola Primária da Gestosa deixou de ser usada.
Desconheço se o imóvel é publico ou privado, felizmente do lado esquerdo ainda mantém a traça original.





Parte frontal da Escola
Janelas em guilhotina



Lado frontal esquerdo



Lado direito
No Arquivo Distrital de Viseu, encontra-se:

 Em 6 de Abril de 1872, José Alves; Idade 44; Profissão, Pedreiro; Estado Civil, Casado; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia, Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.


Em 3 de Fevereiro de 1874, José Joaquim de Oliveira; Idade 23; Profissão, Carpinteiro; Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa;  Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao  Império do Brasil.


Em 3 de Fevereiro de 1874, Joaquim Varela; Idade 25; Profissão, Trabalhador;  Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


Em 30 de Novembro de 1874, Ezequiel Rodrigues; Idade 38; Profissão, Trabalhador; Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.


Em 10 de Fevereiro de 1877, António de Figueiredo; Idade 38; Profissão, Trabalhador; Casado, Residente no Lugar da Gestosa;  Freguesia do Couto do Mosteiro;  Concelho de  Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.


 
Em 17 de Junho de 1881, José Salvador Varela; Idade 23; sem profissão; Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Brasil.



Em 14 de Setembro de 1882, Luís Marques; Idade 24; Profissão, Carpinteiro; Solteiro; Residente no  Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro, Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



Em 22 de Setembro de 1882, José Varela; Idade 33; Profissão, Carpinteiro; Casado; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


Em 2 Outubro de 1882, José Pereira; Idade 26; Profissão, Trabalhador;  Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


Em 15 de Outubro de 1883, José Nunes Diogo; Idade 43; Profissão, Trabalhador; Casado; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


Em 24 de Outubro de 1883, Miguel dos Santos Gonçalo;  Idade 26; Profissão, Trabalhador; Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



Em 24 de Outubro de 1883, Serafim Nunes Diogo; Idade 26; Profissão, Trabalhador; Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



Em 6 de Março de 1884, José Ferreira Carvalho; Idade 21; Profissão, Trabalhador;  Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



Em 12 de Março de 1884, José de Oliveira; Idade 29, Profissão, Trabalhador;  Casado, Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


Em 17 de Março de 1884, Joaquim Varela; Idade 35; Profissão, Trabalhador; Casado; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



Em 12 de Abril de 1884, Luís Gomes dos Santos; Idade 58; Profissão, Pedreiro; Casado; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



Em 7 de Novembro de 1887, António Pereira dos Santos;  Idade 28; Profissão, Trabalhador; Solteiro; Residente no Lugar da Gestosa; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Brasil.