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Vila Nova de Gaia, Portugal

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ANTA: PINHEIRO DE ÁZERE; VIMIEIRO

Na Era de 1175, Ano de 1137: Livro Preto, folha 32 v.º é feita uma referência a anta, mas não é a uma povoação, é mesmo a uma anta; a anta que deu nome à povoação.
Esta anta servia de divisão entre Ragoi (Rojão) e São Miguel pelo ano de 1306: era também divisão das terras dos bispos de Coimbra (Santa Comba) e Viseu (São João de Areias).

No Numeramento de 1527 aparece: a qujmtam damta: 1 morador; scilicet 1fogo.

No censo de 1911 tinha 30 habitantes, e 5 fogos; pertencia à freguesia de Pinheiro de Ázere.
No censo de 1940 tinha 30 habitantes, e 9 fogos; pertencia à freguesia do Vimieiro.
No censo de 1960 tinha 40 habitantes, e 11 fogos.
No censo de 1970 tinha 58 habitantes, e 15 fogos.
No censo de 1991 tinha 60 habitantes, e 27 fogos.

Dos tempos passados, apenas encontramos esta casa de eira; na lage fronteira, está hoje uma capela.
Fomos informados por pessoa conhecedora, que por esta aldeia andaram pessoas procurando tesouros, mas ao serem informados, que poderia ser obra do "demo" fugiram! Isto não vai à muitos anos, e os senhores até eram padres!
Em tempos mais recuados, "arqueólogos" fizeram escavações no lugar de Anta, se encontraram alguma coisa é notícia, que não existe.
Nos terrenos da vacaria existem umas cruzes gravadas na pedra, não podemos verificar a sua existência; mas é do conhecimento da autarquia de Santa Comba Dão. Maria do Céu Campos afirma que viu restos da anta nos terrenos da vacaria em 1984; ver o seu trabalho Levantamento Arqueológico do Concelho de Santa Comba Dão.


domingo, 16 de novembro de 2014

O Cartulário Baio-Ferrado do Mosteiro de Grijó

Magnifico exemplar da Real História de Portugal.
Foi necessário o envolvimento de um francês de seu nome Robert Durand, que usou o cartulário para a sua tese de doutoramento na Faculdade de Letras e Ciências Humanas de Nantes em Maio de 1970, para tornar público o seu conteúdo paleográfico, fazendo a sua transcrição total em livro.
Robert Durand publica os 314 documentos, que fazem parte do cartulário; Alexandre Herculano nos Portugaliae Monumenta Historica publica apenas trinta e três; Carl Erdman nos Papsturkunden publica apenas as três bulas pontificais; Rui de Azevedo nos Documentos Medievais Portugueses publica vinte e sete, já publicados por Herculano. Do total de 314, apenas se tinham publicado 63 documentos reduzidos a uma trintena efetivamente 10% do seu total.

A ler esta recensão publicada na Revista Portuguesa de História  da autoria do Padre Avelino da Costa.