Este blogue chegou hoje (17-09-2015) às 66666 vizualizações

A minha foto
Vila Nova de Gaia, Portugal
Mostrar mensagens com a etiqueta Sepulturas Antropomórficas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sepulturas Antropomórficas. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Lourosa: Oliveira do Hospital


Nártex.
Ao fundo a antiga pia baptismal.



Pia baptismal; cavada no xisto.



CCXXVI - EM
Banco cavado no xisto; antigo confessionário.
Confessionário; local onde os crentes ajoelham.
Torre sineira; isolada da igreja.
Relíquias em pedra; junto à torre sineira. Aqui se encontram as menos elaboradas; as mais elaboradas ganharam pernas, e migraram.
Entrada principal virada a poente. Algumas relíquias menos elaboradas estão aqui expostas, fazendo lembrar o local primitivo (nártex) onde se mantinha quem não podia entrar no templo; onde param as restantes, que estão expostas no livro A IGREJA DE S. PEDRO DE LOUROSA? Mania de retirarem do local primitivo os bens de uma povoação pequena, para engordarem algum museu de cidade. Mentalidade provinciana de certa elite dita de superior intelectualidade.
Sepulturas cavadas no xisto. Fomos informados; que durante a aberturas das valas para instalação do saneamento apareceram várias ossadas nas imediações da igreja.
No local onde está a igreja encontram-se mais destas sepulturas. Teria a primitiva igreja moçárabe de Lourosa sido construída sobre um cemitério bárbaro? É o que nos leva a pensar haver tantas sepulturas cavadas no xisto neste local.
Entrada para o largo do Pelourinho.
Pelourinho do antigo concelho de Lourosa.
Antigo bebedouro.
Antigo lavadouro.
Mina de água; está agora fechada, servia para alimentar o lavadouro.
Antiga represa para aprovisionamento de águas para rega. A necessitar de uma limpeza geral.
Passagem inferior para o lavadouro, mina, e represa; é um pequeno largo aprazível, mas hoje sem vida.

Curiosa construção; ainda de pé, e habitada.
No local encontram-se alguns cortes a 45 graus.
Fim da povoação "protegida" por um cruzeiro.
Devemos estar na presença de casas do século XVI.
Teria o restauro sido avaliado por pessoa creditada?

Esta chaminé serviu para muitos fumeiros de enchidos e presuntos.
Passagem inferior para o lavadouro, mina, e represa. Está esta passagem sob o solar dos Tristões.
Fachada principal do solar dos Tristões; fronteira ao pelourinho.
Temos conhecimento, que há projectos para a destruição da área envolvente à igreja. Os adjectivos a dar a esse tipo de pessoas seria enorme... Ficam no meu pensamento. Felizmente o vil-metal não chegou para se iniciarem os trabalhinhos.
Preciosa monografia sobre a igreja de São Pedro de Lourosa.
(Biblioteca do Autor)
Mais uma valiosa monografia da  DIRECÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS.
(Biblioteca do Autor)
Valioso estudo toponímico do concelho de Oliveira do Hospital *.
(Biblioteca do Autor)

A primeira vez que temos conhecimento histórico de Lourosa é no Livro Preto da Sé de Coimbra ano de 1119, março, 13. Mas, Rui Pinto de Azevedo considera este documento uma falsificação.

O documento mais antigos, que conhecemos é do ano 1120, fevereiro, 8 incluído no Livro Preto da Sé de Coimbra; documento 295.

Estranhamos (Neves 2007*) não aludir a esta falsificação, e dando como primeiro documento, que menciona  Lourosa este falso documento.

Em 1496: Lourosa tinha 70 vizinhos; scilicet fogos, que nos dará uns 280 habitantes. Pela diferença que existe com o numeramento de 1527, acreditamos que esta contagem se referia a Lourosa e seu algoz.


No Cadastro da População do Reino (1527): Lourosa tinha 40 moradores; scilicet fogos, que nos dará uns 160 habitantes.

Em 1640: A villa de Louroza he donatário dela o Bispo conde de Coimbra Joane Mendez de Tabora que poem ouvidor o coal faz as heleiçois das Justicas da comarca e conhece das appellaçois crimes, e çiveis. Esta villa dista da vila de Midois huã legua, e da cidade cabeca de correição doze leguoas.
Tem esta villa alguns cazais de termo q distão dela hum quarto de legoa e meia leguoa.
Tem esta villa com seu termo cento e sessenta vezinhos pouco mais ou menos. 

Nas informações paroquiais de 1756: Consta esta frg.ª de seiscentas e setenta pessoas de húm e outro sexo.

Nas Memórias Paroquiais de 1758:
Lourosa, tem esta villa setenta e hum vezinhos e duzentas e cincoenta e duas pessoas.
Cazal do Pombal, que tem só hum morador.
Lagar do Campo, que tem cinco moradores.
Digueifel, que pertence a este termo e freguezia que tem sete moradores e vinte e outo pessoas.
Pinheirinho, que tem vinte e sette moradores e cento e dezassette pessoas excetuando os abzentes.
Cazal do Abbade, que tem quarenta moradores e cento e quarenta e outo pessoas.
Cabeçadas, que tem vinte e dois moradores e outenta pessoas.

Comparando os dados das Memórias Paroquiais, e o censo de 1911; Lourosa parou no tempo.

No censo de 1911 tinha 74 fogos, e 251 habitantes.
No censo de 1940 tinha 96 fogos, e 211 habitantes.
No censo de 1960 tinha 129 fogos, e 205 habitantes.
No censo de 1970 tinha 61 fogos, e 161 habitantes.
No censo de 1991 tinha 121 fogos, e 199 habitantes.









segunda-feira, 20 de julho de 2015

Papizinos: Papízios

Nesta visita a Papízios contamos com a preciosa colaboração do jovem João Lopes, sem o qual algumas fotografias não seriam possíveis; estando os locais fotografados em propriedade privada.
Agradecemos indirectamente à Câmara Municipal de Carregal do Sal o favor de nos terem facultado preciosa documentação, sem a qual não teríamos fotografado as sepulturas do Lugar de São Sebastião.

Sepultura antropomórfica.
Sepultura ovalada de menores dimensões, possivelmente de uma criança. Está no mesmo afloramento granítico da antropomórfica.
No mesmo local; o que tudo indicia ser uma sepultura! O cemitério encontra-se a poucos metros.
Capela dedicada a São Sebastião; no entroncamentos das estradas para o Pinheiro, e Póvoa da Arnosa.
Igreja dedicada a São Miguel; em local afastado da povoação, próxima da capela de São Sebastião.
"Esta igreja foi reedificada e ampliada no ano de 1769".
Casa em ruínas; próxima da igreja.
Outra nas proximidades.

Fonte Monumental em terrenos privados. Hermínio da Cunha Marques já a mostrou em 1986.

Próximo da fonte está esta mina, agora seca.

Vista parcial de Papízios.
Alminhas com data de 1865, no entroncamento da estrada que vinha da estação de comboios de Treixedo. Desconheço qual o tipo de construção, que servia para a travessia do rio Dão; se uma ponte ou era feita a travessia a vau. A albufeira impede a visualização do local.





Alminhas em parede de uma casa.
Fonte com placa: ESTADO NOVO 1938.
Em frente esta com data de 1801.

Grande forno em local privado.
Capela dedicada ao Menino Jesus: está no centro da povoação. Possivelmente a primeira construída.

No Cadastro da População do Reino (1527): papezeos tinha 29 moradores; scilicet fogos, que nos dará uns 90 habitantes.
Era nesse tempo termo da cidade de Viseu. O autor também lhe chama; papézios.

Nas Memórias Paroquiais de 1758 Papízios tinha 99 fogos, que nos dará uns 300 habitantes.

No censo de 1911 tinha 159 fogos, e 672 habitantes.
No censo de 1940 tinha 196 fogos, e 581 habitantes.
No censo de 1960 tinha 211 fogos, e 522 habitantes.
No censo de 1970 tinha 200 fogos, e 414 habitantes.
No censo de 1991 tinha 210 fogos, e 339 habitantes.