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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Rojão Grande: Vimieiro

 Na Era de 1019 (ano 981) aparece em documento publicado em Portugaliae Monumenta Historica: documento CXXX a designação Ragolfe, que é sem sombra de dúvidas o actual lugar de Rojão Grande.

Na era de 1175 (ano 1137) em documento do Livro Preto da Sé de Coimbra:
deinde ad illa archana que diuidit inter ragoi et pinieiro.
Seguindo para a anta (dólmen) que divide entre Rojão Grande e Pinheiro de Ázere.

No numeramento de 1527 Rojão Grande ainda era um lugar do concelho do Couto do Mosteiro.
Tinha o arrojem 18 moradores; scilicet fogos.

No censo de 1911: tinha 60 fogos, e 283 moradores.
No censo de 1940: tinha 105 fogos, e 391 moradores.
No censo de 1960: tinha 112 fogos, e 419 moradores.
No censo de 1970: tinha 103 fogos, e 319 moradores.
No censo de 1991: tinha 128 fogos, e 243 moradores.




Capela dedicada a São Simão




Café-Petisqueira O SEMEDO.

Rojão Pequeno: Pinheiro de Ázere

No Numeramento de 1527: o lugar derroquey tinha 5 moradores; scilicet fogos.

No censo de 1911: tinha 11 fogos, e 48 moradores.
No censo de 1940: tinha 17 fogos, e 55 moradores.
No censo de 1960: tinha 20 fogos, e 55 moradores.
No censo de 1970: tinha 16 fogos, e 39 moradores.
No censo de 1991: tinha 30 fogos, e 45 moradores.

Quinta do Rojão-Pequeno em trabalhos de restauro.

No interior da pequena aldeia; encontramos o alcatrão. Assim se gasta o dinheiro em obras, que mais não fazem, que destruir o encanto das calçadas antigas. Depois dizem que a câmara de Santa Comba Dão está falida.

«José Carlos Juzarte Corte-Real, da Quinta do Rojão-Pequeno, concelho de S. João de Areias, que por morte de seu pai lhe foi devolvida a sucessão do Morgado dos Juzartes, do qual é actual administrador, pede o registo do mesmo em 24 de Fevereiro de 1863.
Filho de: José Carlos Juzarte.

Vínculo instituído por escritura de 24 de Abril de 1661, por Domingos Juzarte, seu filho o licenciado João Juzarte e esposa Felipa Mendes Correia, no lugar de Rojão-Pequeno, termo da vila de Pinheiro de Azere, e avinculado à Capela de Santo António, com a condição de que o senhor da dita obrigação  usar o sobrenome de JUZARTE»

Detentor: Arquivo da Universidade de Coimbra


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

PINHEIRINHO: PINHEIRO DE ÁZERE

No Cadastro da população do Reino (1527) o lugar do pinheyrinho tinha 3 moradores; scilicet fogos.
No censo realizado em 1911 Pinheirinho tinha: 71 fogos, e 246 habitantes.
Em 1940 tinha: 80 fogos, e 255 habitantes.
Em 1960 tinha: 106 fogos, e 252 habitantes.
Em 1970 tinha: 107 fogos, e 253 habitantes.
Em 1991 tinha: 116 fogos, e 218 habitantes.
Alminhas com data de 1906: quem vinha da Miscadoura, virando à direita seguia para o núcleo da aldeia do Pinheirinho, seguindo em frente à esquerda seguia para Pinheiro de Ázere.
Na zona da Pedra da Miscadoura ou Olival Velho estão referenciadas sepulturas antropomórficas, que nos faz pensar ter sido nessa zona a primitiva origem da povoação.
Casa da eira.
Outra casa da eira localizada em frente à anterior.

A caminho de Rojão Pequeno.
Pia, que merecia mais limpeza do local.
No fim da povoação a caminho do Rojão Pequeno.
Casa de família abastada: ainda estará na posse da família?





quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ANTA: PINHEIRO DE ÁZERE; VIMIEIRO

Na Era de 1175, Ano de 1137: Livro Preto, folha 32 v.º é feita uma referência a anta, mas não é a uma povoação, é mesmo a uma anta; a anta que deu nome à povoação.
Esta anta servia de divisão entre Ragoi (Rojão) e São Miguel pelo ano de 1306: era também divisão das terras dos bispos de Coimbra (Santa Comba) e Viseu (São João de Areias).

No Numeramento de 1527 aparece: a qujmtam damta: 1 morador; scilicet 1fogo.

No censo de 1911 tinha 30 habitantes, e 5 fogos; pertencia à freguesia de Pinheiro de Ázere.
No censo de 1940 tinha 30 habitantes, e 9 fogos; pertencia à freguesia do Vimieiro.
No censo de 1960 tinha 40 habitantes, e 11 fogos.
No censo de 1970 tinha 58 habitantes, e 15 fogos.
No censo de 1991 tinha 60 habitantes, e 27 fogos.

Dos tempos passados, apenas encontramos esta casa de eira; na lage fronteira, está hoje uma capela.
Fomos informados por pessoa conhecedora, que por esta aldeia andaram pessoas procurando tesouros, mas ao serem informados, que poderia ser obra do "demo" fugiram! Isto não vai à muitos anos, e os senhores até eram padres!
Em tempos mais recuados, "arqueólogos" fizeram escavações no lugar de Anta, se encontraram alguma coisa é notícia, que não existe.
Nos terrenos da vacaria existem umas cruzes gravadas na pedra, não podemos verificar a sua existência; mas é do conhecimento da autarquia de Santa Comba Dão. Maria do Céu Campos afirma que viu restos da anta nos terrenos da vacaria em 1984; ver o seu trabalho Levantamento Arqueológico do Concelho de Santa Comba Dão.