Este blogue chegou hoje (17-09-2015) às 66666 vizualizações

A minha foto
Vila Nova de Gaia, Portugal

sábado, 30 de agosto de 2014

Companhia Carris de Ferro do Porto

Obra essencial para a história da Companhia Carris de Ferro do Porto, e para a história do Porto, e arredores.

Livro cotado no mercado alfarrabista a 90 euros.

Planta mostrando o local onde foi rasgada a rua Nova da Alfândega, com data de 1839. Esta planta faz parte do livro acima.

Passe semestral 1921; tipo Arte Nova.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Quinta dos Calvões: São João de Areias

Quinta dos Calvões; micro topónimo relativo às sepulturas antropomórficas. Este micro topónimo aparece na Carta Militar de Portugal.
Segundo várias opiniões, foram encontrados  fragmentos de cerâmica de época romana nas redondezas.

Conjunto de três sepulturas antropomórficas. O desprezo pelo local é evidente.
Em 1601 Simão Machado, nas Comédias escreveu:
" Em fim que por natureza,
Ou constelação do clima,
Esta nação portugueza
O nada estrangeiro estima,
O muito dos seus despreza..."
Casa em ruínas, e o que foi uma eira. No interior da casa encontra-se madeira e telha canudo.
Vista desde a rua dos Buracos! Será relativo às sepulturas?



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Postal: Arte Nova

Inteiro Postal comemorativo da 1ª Exposição Filatélica Internacional, realizada em Ostern 1903.

sábado, 23 de agosto de 2014

Regueiras: São João de Areias

Regueiras é um micro topónimo; devido a umas covas, que serviriam para o armazenamento de águas pluviais.
Infelizmente este pedaço de história, que agora mostramos, está ao abandono, e não tem por parte da câmara de Santa Comba Dão a devida atenção. Possivelmente não existe na edilidade um pelouro com responsabilidades na área do património edificado. Bem-haja a câmara de Carregal do Sal, que tudo tem feito para preservar, e valorizar o seu património.
Este grande rego serve hoje para aterro, no passado servia para armazenar água, e esta para o sustento do povo. Assim vai este país.
Casa próxima do grande rego
Cova circular com uma parte aparelhada a pedra. Era uma parte das Regueiras, que possivelmente foi construída no tempo dos romanos, pois no local encontram-se fragmentos de tégulas, ímbrices, e cerâmica de uso caseiro.
No meio dos campos outrora de cultivo, um poço cintado a pedra.
Tem a particularidade de ser uma sepultura para adulto, e uma para criança.


Parcialmente destruída; apenas se vê a cabeceira
Em 1984 Maria do Céu Campos deu a conhecer estas sepulturas antropomórficas com o seu trabalho: Levantamento Arqueológico do Concelho de Santa Comba Dão. Apenas fez o levantamento das freguesias de: São João de Areias, Vimieiro, Óvoa, e Pinheiro de Ázere.

Próximo das sepulturas um antigo lavadouro.
 
Parte frontal da casa: não encontramos no seu interior qualquer tipo de telha, nem madeira.
 Parte traseira da casa; tem a particularidade de ter duas tampas das sepulturas (uma partida), que lhe ficam próximas. Serviriam estas de degraus para aceso ao piso superior.
Tampas das sepulturas, com a particularidade de se ver uma cova numa das pedras.

No campo traseiro à casa, fragmentos de cerâmica, que indicia ser nas proximidades a casa de época romana. Seria no local da actual?


 


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

IMITAÇÃO BÁRBARA DE TETRICUS

Pequena moeda de bronze imitando as emitidas em nome do Imperador Tetricus.
Encontramos sobre a cunhagem desta moeda o texto seguinte:
"Os radiados bárbaros germânicos antigos parece terem sido produzidos entre os reinados de Vitorino e cerca de 274 AD (após o Império Galo-Romano ser reincorporado ao Império Romano), quando Aureliano proibiu a circulação desses pequenos bronzes imitativos em todo o Império. É provável que pelo menos alguns dos radiados bárbaros foram produzidos depois de 274 AD até ao  início de 280. O valor das imitações bárbaras não foi certamente igual às suas colegas oficiais; os radiados provavelmente foram limitados a uma circulação local, e cumpriram o papel de uma cunhagem simbólica em tempos de  escassez da moeda legal."


Saindo do centro de São João de Areias, e seguindo pela estrada para Eirol, ad Eirol (o povo chama erradamente Deirol); bifurcando pela direita, e depois de cruzar com a estrada que vai para Parada (que faz o limite das duas freguesias), está um pequeno monte, que nos mostra uma fileira de pedras toscas numa extensão de uns 50 metros. Nesse pequeno monte encontram-se fragmentos de tégulas, ímbrices e cerâmica caseira de época romana.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Breve Monografia do Concelho de Mesão Frio

 O autor na página 299, afirma: Perante a dúvida, consultei várias vezes os Arquivos da Torre do Tombo, e a resposta era sempre invariável. Nas Inquirições datadas de 1758, sobre Barqueiros apenas o que "sobrou" do incêndio que devastou o antigo Arquivo Nacional, em 1 de Novembro de 1755, foi a folha de papel de almaço numerada com o digito 29:

Mais um autor erra ao concluir, que a "memória curta" vem de 1758: já o provamos nos nossos trabalhos, que a "memória curta" foi elaborada por volta do ano de 1832, quando foi elaborado o índice das Memórias Paroquiais de 1758.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

História Eclesiástica de Portugal: o livro

Monsenhor Miguel de Oliveira legou-nos esta obra: algumas falhas foram detectadas pelo Cónego Avelino de Jesus da Costa, que em carta com data de 13 de Outubro de 1998 alertava para essas falhas. Desconhecemos se o autor desta edição "revista e actualizada" teve conhecimento  dessa carta, ou da sua publicação na revista Lusitânia Sacra; a verdade é, que esta edição manteve as falhas da edição anterior.