ESTA É UMA COLECÇÃO PRIVADA
Todas as imagens da colecção são de peças muito raras de finais do século XIX.
Desconhecemos a razão do nome veneziano dado aos balões. Teria sido Marco Polo veneziano, que os introduziu em Veneza?
É tido como inventor o chinês Zhuge Liang, um famoso estratega militar na China antiga.
O nome dado na China aos balões é: Kongming ou lanterna do céu.
Há uma diferença no seu uso: os balões ditos venezianos são para iluminação, quanto aos balões ditos aéreos, são isso mesmo, para lançar ao ar.
Teriam os venezianos adoptado os balões chineses na iluminação para uso festivo , por exemplo, no Carnaval de Veneza?
Poster alemão do século XIX
Preçário francês do século XIX
A traça não perdoa o descuido humano.
Folheto preçários de 15 de Março de 1873
Carimbo oval: antiga casa Buisson, successores António Joaquim Rebello, Rua de Santo António, 45, Porto.
J. L. J. Lebouc, aparece na Exposição Internacional de Londres de 1862, com apetrechos de luz artificial.
Folheto francês da casa H. Grimal, anos 80 do século XIX.
Em França são conhecidos como: Lanternes célestes
Factura francesa anos 80 do século XIX.
Pela encomenda de balões e lanternas, podemos constar que serviram como amostra para cópia industrial.
Preçário francês da firma H. Grimal & Companhia
Folheto preçário francês de 1 de Janeiro de 1890
Carimbo do agente: Viúva Pinto de Andrade, Largo dos Loyos, 47, Porto.
A poderosa industria alemã no século XIX
Folheto preçário de artigos em papel e outros para o ano de 1901: Papierlaternen, Luftballon, Gelatine-Lampions , Jlluminationsartikel, Wachs und Pechfackeln.
Folheto profusamente ilustrado com 28 páginas.
Decalques
Amostra de papel usado no fabrico de balões, século XIX
Decalcomanias usadas como modelo no fabrico de papel para uso na produção de balões.
Escudos impressos em relevo e recortados. Serviram de modelo
Original (dobrado em 4) pintado à mão para produção de papel exclusivo do autor no fabrico de balões.
Modelo para cópia de balões publicitários: Quinta do Castelo
Pela sua beleza impressa no papel, mostro alguns dos ex-libris da cidade do Porto usados na industria dos balões venezianos.
Em cima: rua de Santo António, em baixo; Praça de D. Pedro, Porto.
Torre do Clérigos, finais do século XIX.
Cinco em um: Comboio a vapor sobre a ponte D. Maria Pia, e barco rabelo transportando no rio Douro pipas com vinho do Porto.
Palácio da Bolsa
Palácio de Cristal
Preçário da Papelaria e Typographia de Manoel José Alves D`Azevedo, 38 Largo dos Loyos 40, Porto.
Preçário da Fábrica de Balões Venezianos: Saraiva & Irmão, Gouveia.
Até à data desconheço que a Câmara de Gouveia e os actuais proprietários, chegassem a um acordo para o estabelecimento de um museu nas instalações da antiga fábrica.
Esta folha está dobrada. Está completa.