Este blogue chegou hoje (17-09-2015) às 66666 vizualizações

A minha foto
Vila Nova de Gaia, Portugal
Mostrar mensagens com a etiqueta Tondela. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Tondela. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 2 de junho de 2015

Monte Mauraz: Mouraz

No seguimento da nossa procura pelos locais mencionados no documento do ano 981, fomos ter ao Santuário de Nossa Senhora da Esperança situado no Monte Mauraz ou Mouraz como se pronuncia já lá vão muitos séculos.

Igreja dedicada a Nossa Senhora da Esperança.
Calvário situado no local, que pode ter sido um castro da idade do ferro.
Marco Geodésico no local mais alto do monte; temos uma vista de praticamente 360 graus, apenas uma pequena mancha verde nos impede de ver parte do Poente.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

CORREIO AZ: Tondela

Depois de vários anos a funcionar bem o famoso distribuidor Amiel, que imprimia  CORREIO AZ , foi retirado, e trocado por um e-post, que na passada segunda feira dia 16 de Junho, estava fora de serviço!
Em Portugal alguns "iluminados" tendem a desbaratar o nosso dinheiro por razões, que a razão desconhece.

Distribuidor Amiel instalado em Tondela, que funcionou depois do dia 4 de Maio com as novas EIFA.
A primeira etiqueta que retiramos no dia 16 de Maio tinha o número 188.
Este distribuidor imprimia a azul-violeta.

sábado, 1 de setembro de 2012

Póvoa do Lobo II

História: nas memórias paroquiais de 1758 o pároco de Dardavaz, indica-nos que Póvoa do Lobo tinha dois moradores.

Depois de andarmos por São Jorge, na procura do Mosteiro; assinalado na Monumental História de Portugal do grande Herculano. Voltamos a visitar a Póvoa do Lobo.

Abundam os lagostins no rio Criz.

Uma das entradas para a antiga estrada que ligava a Rio Milheiro.

Além dos lagostins e peixes, abundam as cobras: O rio Criz no seu esplendor selvagem.

Baixa a albufeira, o rio avança, e nós andamos no seu leito.

-Aqui há muitas cobras, parece um viveiro.
Pelo tamanho da árvore, a represa já à muitos anos que não servia para o fim a que se destinava.

No sitio da velha represa.

Mais uma cobra, pouco incomodada com a nossa presença, esta de maior tamanho;  a jusante da antiga represa.

Com a descida da albufeira, podemos caminhar pelo leito do rio, e até, encontrarmos esta vergonha para a Câmara Municipal de Tondela; um cano de esgoto formando uma fossa fecal no leito do  rio Criz. Pela constituição do cano, podemos afirmar; tem mais de cinquenta anos este encanamento de dejectos fecais para o rio.

Outra visão do "lago" artificial.

 Baixou a albufeira; avançamos nós até aqui.

Zona da albufeira; já não dá para avançar mais.

Tanta beleza escondida dos olhares do mundo. Um paraíso perdido na imensidão deste espaço selvagem.



Velha estrada cavada no xisto, marginando o rio do lado de Rio Milheiro: Aventuro-me a imaginar os carros de bois carregados de milho para ser moído na azenha da Póvoa do Lobo.

Outra entrada mais abaixo para descarga do milho: passavam as pessoas por uma ponte pedonal feita de pedra, e colocada espaçadamente sobre o leito do rio.

A azenha, vista do lado de Rio Milheiro.

A ponte pedonal; o rio corre agora do lado da Póvoa do Lobo, outrora, tudo indica corria do lado de Rio Milheiro: Os blocos de pedra estão colocados até ao actual curso do rio, estando até aí, tudo assoreado.


Fim do rio; princípio da albufeira.











sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Dardavaz: Tondela

Sino na Igreja velha; Fundição de Joaquim Dias Sorrilha D[ias], Cantanhede, 1853


Vista de Dardavaz.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Covelo: Tonda

Covelo um lugar muito acolhedor da freguesia de Tonda; gente agradável e hospitaleira.
Entrada em Covelo, vindo da Lage.

A argola servia para prender o cavalo.

Sendo o trânsito automóvel "intenso" lá se foi asfaltando o caminho: Quanto às casas, lá se vai "restaurando" para dar um ar mais citadino.

Tudo indica que esta casa está em processo de "destruição" arquitectónica: Valha-nos, que o proprietário parece estar a ter algum cuidado na preservação da traça original, não tampando tudo com cimento.

  Travessa da parteira à direita: o tijolo e o cimento são a luz que dá uma nova vida à aldeia do Covelo.

Ao fundo o moderno; cimento. Ao perto o antigo; saibro.



Fonte a necessitar de limpeza; e civismo por parte de quem está apertado dos intestinos.



Neste local havia um portão, hoje a passagem é livre.

Velhinha, mas de pé.
Os contentores aqui ficam mal.
Escada em curva; nunca vi.
Outra vista da casa velhinha; ao lado adulteração actual.

E se cada português plantasse uma oliveira; Portugal ficava mais bonito, ecológico, e mais rico.



Antes de entrarmos na povoação deparamos com este belo exemplar: Alminhas com a cruz de Avis.


Arquivo Distrital de Viseu: 4 de Setembro de 1470; Prazo em três vidas que faz o Cabido de Viseu a Afonso Anes e mulher Catarina Anes, moradores no lugar do Adro freguesia de Tonda, do Casal de Covelo na mesma freguesiaq, pelo foro de 7,5 libras às terças do ano e 2 capões pelo Natal, sob condição de refazerem as casas de pedra, telha e madeira.


Em 27 de Janeiro de 1872:  José Alves Pinto; idade 52; casado; residente no lugar de Covelo; freguesia de Tonda. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.

Em 12 de Janeiro de 1880: José de Loureiro Júnior; filho de José de Loureiro; idade 23; profissão, trabalhador; solteiro; residente em Covelo; freguesia de Tonda; natural de Cunha, na mesma freguesia. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.

Em 9 de Março de 1881: João Alves Pinto; idade 29; solteiro; morador no lugar de Covelo; freguesia de Tonda. Requereu passaporte para o Rio de Janeiro.


Em 12 de Novembro de 1884: José Braz Loureiro; idade 27; padre; residente no Lugar de Covelo; freguesia de Tonda. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Lage: Tonda

Continuando com o nosso turismo rural lá fomos parar à aldeia de Lage na freguesia de Tonda.


Casa fronteira à que foi demolida em parte; pela direita está um caminho que dá acesso à imagem seguinte.

 
Também aqui o mamarracho do tijolo está presente.

 
A casa da esquerda  foi demolida da sua história: Está agora "embelezada" com um anúncio de venda, segue-se as imagens.

Foi esta casa recentemente "destruída"; para quê?

Felizmente não deitaram abaixo as pedras que sustentavam os barrotes, que por si sustentavam o soalho.

A telha dá-nos a idade centenária desta casa; agora apenas com as paredes ao alto.

Banco dos namorados; ficamos com a ideia que esta casa tinha um jardim interior.


Nota-se que há duas épocas de construção.






Seguimos a caminho do enorme pedregulho que dá o nome à aldeia.

 

 

 

 




Exterior do forno: uma raridade em total abandono.



Interior do forno

A primeira construção é onde está o forno.



A este monumento natural se deve o nome desta aldeia: Infelizmente a imagem não mostra a real dimensão deste colosso.


Esta pequena aldeia, também deu o seu contributo para a emigração no século XIX:

Em 1 de Fevereiro de 1872, José Gomes de Loureiro; filho de João de Loureiro; Idade 41; estado civil, casado; residente no Lugar de Laje; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o Rio Grande do Sul.

Em 12 de Abril de 1873, José Borges da Silva e Veiga; filho de Joaquim Borges; idade 19; residente no Lugar de Lage; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o  Rio de Janeiro.

Informação disponível no Arquivo Distrital de Viseu.