Casa fronteira à que foi demolida em parte; pela direita está um caminho que dá acesso à imagem seguinte.
A casa da esquerda foi demolida da sua história: Está agora "embelezada" com um anúncio de venda, segue-se as imagens.
Foi esta casa recentemente "destruída"; para quê?
Felizmente não deitaram abaixo as pedras que sustentavam os barrotes, que por si sustentavam o soalho.
Banco dos namorados; ficamos com a ideia que esta casa tinha um jardim interior.
Seguimos a caminho do enorme pedregulho que dá o nome à aldeia.
Exterior do forno: uma raridade em total abandono.
A primeira construção é onde está o forno.
A este monumento natural se deve o nome desta aldeia: Infelizmente a imagem não mostra a real dimensão deste colosso.
Esta pequena aldeia, também deu o seu contributo para a emigração no século XIX:
Em 1 de Fevereiro de 1872, José Gomes de Loureiro; filho de João de Loureiro; Idade 41; estado civil, casado; residente no Lugar de Laje; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o Rio Grande do Sul.
Em 12 de Abril de 1873, José Borges da Silva e Veiga; filho de Joaquim Borges; idade 19; residente no Lugar de Lage; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o Rio de Janeiro.
Informação disponível no Arquivo Distrital de Viseu.
Em 1 de Fevereiro de 1872, José Gomes de Loureiro; filho de João de Loureiro; Idade 41; estado civil, casado; residente no Lugar de Laje; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o Rio Grande do Sul.
Em 12 de Abril de 1873, José Borges da Silva e Veiga; filho de Joaquim Borges; idade 19; residente no Lugar de Lage; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o Rio de Janeiro.
Informação disponível no Arquivo Distrital de Viseu.
Nas nossas aldeias da Beira há imensas casas de pedra que são verdadeiros tesouros e que adaptadas à vida moderna muita gente as gostaria de possuir. Uma das respostas ao abandono das aldeias passa pela recuperação de casas antigas de pedra, mas para isso as autarquias municipais e locais deviam criar apoios e incentivar a recuperação da nossa arquitectura modesta e popular. As pessoas (muitas) foram-se, mas as pedras não...continuam lá.
ResponderEliminarParabéns pelo Post. Gostei. Apesar de sabermos que para surdos, não há berros que se façam ouvir, o fundamental é tentar fazer o nosso 'possível'. Eu tabm já postei o assunto 'casas', 'fornos' 'lages/eiras'"N" vezes lá no blog dos forninhenses, pois além de marcarem uma época a identidade de todos os beirões está ligada à casa de granito, rectangulares, quadradas, redondas ou conforme o espaço o permitia e ainda sonho por uma aldeia mais 'catita' e com mais qualidade de vida neste maravilhoso Portugal.
Um abraço forninhense e boas férias se fôr o caso.