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Vila Nova de Gaia, Portugal

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Lage: Tonda

Continuando com o nosso turismo rural lá fomos parar à aldeia de Lage na freguesia de Tonda.


Casa fronteira à que foi demolida em parte; pela direita está um caminho que dá acesso à imagem seguinte.

 
Também aqui o mamarracho do tijolo está presente.

 
A casa da esquerda  foi demolida da sua história: Está agora "embelezada" com um anúncio de venda, segue-se as imagens.

Foi esta casa recentemente "destruída"; para quê?

Felizmente não deitaram abaixo as pedras que sustentavam os barrotes, que por si sustentavam o soalho.

A telha dá-nos a idade centenária desta casa; agora apenas com as paredes ao alto.

Banco dos namorados; ficamos com a ideia que esta casa tinha um jardim interior.


Nota-se que há duas épocas de construção.






Seguimos a caminho do enorme pedregulho que dá o nome à aldeia.

 

 

 

 




Exterior do forno: uma raridade em total abandono.



Interior do forno

A primeira construção é onde está o forno.



A este monumento natural se deve o nome desta aldeia: Infelizmente a imagem não mostra a real dimensão deste colosso.


Esta pequena aldeia, também deu o seu contributo para a emigração no século XIX:

Em 1 de Fevereiro de 1872, José Gomes de Loureiro; filho de João de Loureiro; Idade 41; estado civil, casado; residente no Lugar de Laje; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o Rio Grande do Sul.

Em 12 de Abril de 1873, José Borges da Silva e Veiga; filho de Joaquim Borges; idade 19; residente no Lugar de Lage; freguesia de Tonda, requereu passaporte para o  Rio de Janeiro.

Informação disponível no Arquivo Distrital de Viseu.


1 comentário:

  1. Nas nossas aldeias da Beira há imensas casas de pedra que são verdadeiros tesouros e que adaptadas à vida moderna muita gente as gostaria de possuir. Uma das respostas ao abandono das aldeias passa pela recuperação de casas antigas de pedra, mas para isso as autarquias municipais e locais deviam criar apoios e incentivar a recuperação da nossa arquitectura modesta e popular. As pessoas (muitas) foram-se, mas as pedras não...continuam lá.
    Parabéns pelo Post. Gostei. Apesar de sabermos que para surdos, não há berros que se façam ouvir, o fundamental é tentar fazer o nosso 'possível'. Eu tabm já postei o assunto 'casas', 'fornos' 'lages/eiras'"N" vezes lá no blog dos forninhenses, pois além de marcarem uma época a identidade de todos os beirões está ligada à casa de granito, rectangulares, quadradas, redondas ou conforme o espaço o permitia e ainda sonho por uma aldeia mais 'catita' e com mais qualidade de vida neste maravilhoso Portugal.

    Um abraço forninhense e boas férias se fôr o caso.

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