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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cartas Patrióticas: opúsculo sidonista



Este número foi publicado em 19 de Janeiro de 1919, dia do golpe monárquico na cidade do Porto.
O curioso é que estes saudosistas miguelistas afirmavam que o "perigo monárquico" era uma invenção maçónica.

Recoloco esta mensagem, primeiramente colocada na quarta-feira 11 de Maio de 2011, pois a imagem deste opúsculo desapareceu misteriosamente!...



L

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fermil: Celorico de Basto

Dicionário Corográfico 1906:
Importante povoação da freguesia de Veade, concelho de Celorico de Basto.
Tem estação postal com serviço de valores declarados e encomendas.

Inteiro postal com a taxa de 25 centavos, correspondente ao porte do bilhete postal simples, desde 14 de Fevereiro de 1924.
Circulado de Fermil em 15 de Fevereiro de 1925, para o Porto. Marca de recepção ilegível.

Lanhellas: Caminha

Nas memórias paroquiais de 1758: 


LANHELAS: comarca de Valença; termo da vila de Caminha.
Não tem correio, servese do da vila de Caminha que dista hua legoa.
No Portugal Sacro Profano: Lanhellas, servida por Caminha.


Dicionário Corográfico 1906:
Orago - São Martinho.
183 fogos, com 358 varões e 432 fêmeas em 1890, e 346 varões e 464 fêmeas em 1900.
Concelho e comarca de Caminha, distrito de Viana do Castelo diocese de Braga.
Pertence à 3ª divisão militar, e ao distrito de recrutamento e reserva nº 3 com sede em Viana do Castelo.
Situada em fértil e formosíssima planície, na margem esquerda do Minho, dista 6,2 quilómetros da sede do concelho, e é estação a 800 metros, na linha do Minho entre Seixas e Gondarem.

Inteiro postal com a taxa de 25 centavos, correspondente ao porte do bilhete postal simples, desde 14 de Fevereiro de 1924.
Circulado de Lanhellas em 10 de Março de 1925, para o Porto. Não tem marca de recepção.

Escalhão: Figueira de Castelo Rodrigo

Dicionário Corográfico 1906:
Orago - Nossa Senhora dos Anjos.
697 fogos, com 1140 varões e 1335 fêmeas em 1890, e 1029 varões e 1311 fêmeas em 1900.
Concelho e comarca de Figueira de Castelo Rodrigo, distrito e diocese da Guarda.
Pertence à 2ª divisão militar, e ao distrito de recrutamento e reserva nº 12 com sede em Trancoso.
Esta antiga povoação, que foi elevada à categoria de vila por D. João IV, que lhe deu foral em 1650, e que conserva ainda as ruínas de um castelo ( obra de D. Dinis, segundo se julga ), está situada na província da Beira Baixa, numa planície, na margem esquerda do Águeda e na direita do Aguiar, a NNE da sede do concelho, do que dista 7,2 quilómetros, 13,8 da estação de Barca d`Alva e 44,2 da de Vilar Formoso.
Tem escolas para ambos os sexos, estação telegrafo-postal com serviço de encomendas e valores declarados.

Inteiro postal com a taxa de 10 réis, correspondente ao porte do bilhete postal simples, desde 15 de Outubro de 1880.
Circulado de Escalhão em 28 de Dezembro de 1910, para o Porto, onde chegou a 29 de Dezembro de 1910.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Conceição: Ourique

Dicionário Corográfico 1906:
Orago - Nossa Senhora da Conceição.
166 fogos, com 356 varões e 312 fêmeas em 1890, e 365 varões e 312 fêmeas em 1900.
Concelho de Ourique, comarca de Almodôvar, distrito e diocese de Beja.
Pertence à 4ª divisão militar, e ao distrito de recrutamento e reserva nº 4 com sede em Faro.
Muito fértil em cereais, dista 18,2 quilómetros da sede do concelho e 7 das estações de Ourique e Panoias.
Tem estação postal.

Esta marca postal foi classificada por David Gordon com raridade = 8
Cotação filatélica = € 15
Inteiro postal com a taxa de 1 centavo, correspondente ao porte do bilhete postal simples, desde 14 de Fevereiro de 1912.
Circulado de Conceição em 8 de Maio de 1917, para Cuba, onde chegou a 9 de Maio de 1917.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cartilha Infantil

Companhia Portuguesa Editora, Lda: Sede, Rua da Boavista, 307; sucursal, Rua do Bonjardim, 166, Porto.
Sem data: presumo que é dos anos vinte do século passado, pois ainda apresenta preços em réis - antiga moeda portuguesa do tempo da monarquia.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

José Relvas: A questão economica portugueza


Conferência realizada no Centro Commercial do Porto em 3 de Março de 1910.

60 páginas: 17 x 24 Cm.

Lisboa
Typogrphia BAYARD
106, Rua Arco da Bandeira, 110

Impresso em 1910

José Relvas escrevia isto já lá vão 100 anos:

« Portugal pode produzir muito do que precisa para a sua subsistência. A má distribuição dos seus habitantes e a existência de uma grande superfície inculta são os obstáculos que é preciso vencer para restaurar a sua empobrecida economia. Sem duvida outros factores concorrem para agravar a sua má situação, e esses resultados de uma administração publica imperdoável. Basta citar as dividas da nação para condenar tão criminoso regime.
A capitalização de divida publica atribui a cada português a cifra de réis 138$000. A família portuguesa composta de 4 pessoas (média conforme as estatísticas) tem o encargo de réis 552$000, sua parte na repartição da dívida publica. Este número representa o balanço do que cada chefe de família deve à administração monárquica.
Enquanto verdadeiros estadistas tem a constante preocupação de diminuir os impostos de consumo para atender a um dos maiores problemas sociais e procuram a equitativa repartição do imposto, para que não perturbe a função normal da agricultura, do comércio e da industria, o estado monárquico português persiste no incorrigível critério do aumento constante e desordenado dos impostos, e da repartição tributária, em que todo o peso da balança se inclina para as classes menos protegidas da fortuna.»

É verdade Senhoras e Senhores, até parece que foi escrito ontem. Sempre os mesmos a pagar a incompetência. Quem é que assim não sabe governar............ melhor dito - DESGOVERNAR.