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sábado, 1 de setembro de 2012

Póvoa do Lobo II

História: nas memórias paroquiais de 1758 o pároco de Dardavaz, indica-nos que Póvoa do Lobo tinha dois moradores.

Depois de andarmos por São Jorge, na procura do Mosteiro; assinalado na Monumental História de Portugal do grande Herculano. Voltamos a visitar a Póvoa do Lobo.

Abundam os lagostins no rio Criz.

Uma das entradas para a antiga estrada que ligava a Rio Milheiro.

Além dos lagostins e peixes, abundam as cobras: O rio Criz no seu esplendor selvagem.

Baixa a albufeira, o rio avança, e nós andamos no seu leito.

-Aqui há muitas cobras, parece um viveiro.
Pelo tamanho da árvore, a represa já à muitos anos que não servia para o fim a que se destinava.

No sitio da velha represa.

Mais uma cobra, pouco incomodada com a nossa presença, esta de maior tamanho;  a jusante da antiga represa.

Com a descida da albufeira, podemos caminhar pelo leito do rio, e até, encontrarmos esta vergonha para a Câmara Municipal de Tondela; um cano de esgoto formando uma fossa fecal no leito do  rio Criz. Pela constituição do cano, podemos afirmar; tem mais de cinquenta anos este encanamento de dejectos fecais para o rio.

Outra visão do "lago" artificial.

 Baixou a albufeira; avançamos nós até aqui.

Zona da albufeira; já não dá para avançar mais.

Tanta beleza escondida dos olhares do mundo. Um paraíso perdido na imensidão deste espaço selvagem.



Velha estrada cavada no xisto, marginando o rio do lado de Rio Milheiro: Aventuro-me a imaginar os carros de bois carregados de milho para ser moído na azenha da Póvoa do Lobo.

Outra entrada mais abaixo para descarga do milho: passavam as pessoas por uma ponte pedonal feita de pedra, e colocada espaçadamente sobre o leito do rio.

A azenha, vista do lado de Rio Milheiro.

A ponte pedonal; o rio corre agora do lado da Póvoa do Lobo, outrora, tudo indica corria do lado de Rio Milheiro: Os blocos de pedra estão colocados até ao actual curso do rio, estando até aí, tudo assoreado.


Fim do rio; princípio da albufeira.











terça-feira, 10 de julho de 2012

Póvoa do Lobo I: Tondela

Continuando com o nosso turismo rural, encontramos este pequeno lugar vítima da albufeira da barragem da Foz do Dão.



Alminhas adulteradas.

Azenha construída em xisto, telhado em telha canudo; as quatro aberturas era por onde saía a água que fazia girar as mós.
Pensamos que o funcionamento era similar aos moinhos de maré; só que esta azenha não necessitava  das marés para fazer mover as mós, a água do rio dava-lhe uma rotação contínua, isto no caso do moleiro assim o desejar.
Quanto à água que sobejava, cremos que caía da represa e canal, que no todo eram um só conjunto.

Pelo lado esquerdo existia um canal que conduzia a água para a azenha.


Foi-nos possível esta imagem devido ao facto da albufeira estar baixa, quando está mais alta, isto não é possível. Estando mais alta avança para montante e esta área fica submersa.
Correndo agora o rio livremente era no passado este local uma represa que foi destruída, não sabemos se por obra da natureza, se por obra do homem.
A ligeira queda que no momento faz o rio, é devido ao acumular de  sedimentos que existem no local da represa.
Neste locar visto da parte interior da antiga represa, abundam os lavagantes.


Local destruído da antiga represa.

Parte frontal da azenha; por se encontrar fechada e sem alguém pelas redondezas, ficamos sem saber o que se encontra dentro.

Foto tirada junto à azenha, com vista da albufeira e local da antiga represa ao fundo.

Foi-se a telha canudo, colocou-se as chapas na cobertura da azenha.


Nestas saídas a parte superior é feita de vários materiais; a primeira é em xisto, as duas seguintes em madeira e a última em cimento, denotando várias fazes de reconstrução.

Muro em xisto e o inseparável mamarracho em tijolo.


Continuação.


Casa da eira.

A parte de baixo é habitação.

Ruínas.
A parte de cima, tudo indica ser arrecadação.

Sobre este Lugar encontramos:
Em 8 de Fevereiro de 1879, Joaquim Gomes; idade 22; profissão, jornaleiro; estado civil, solteiro; residente em Póvoa do Lobo, requereu passaporte para o Império do Brasil.