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Vila Nova de Gaia, Portugal

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

COUTO DO MOSTEIRO: Lagar de varas das Rochoiras

Esta foto reportagem só foi possível devido a colaboração do Sr. José António.

Nestes rectângulos encaixavam as varas das duas prensas.




Quantidades de fragmentos de telha canudo, empregues na construção desta parede: aproveitamento dos materiais de construção de um lagar ainda mais antigo que este.

O orifício maior eram onde estava o eixo da roda movida a água.


No interior do lagar são imensas as pedras de xisto, soltas.


Pedra de encaminhamento de água do antigo lagar, usada aqui na porta de entrada.


Barro vermelho usado como argamassa.


Se colocavam trancas na porta era porque lá viviam: este sulco na pedra era para a colocação de uma tranca de reforço, pois outra mais acima era colocada.

Mais uma pedra do antigo lagar aproveitada na construção da porta.


Neste círculo lavrado era colocada a tranca: o sulco vertical era usado para travão da porta.


Com esta curva era possível colocar e retirar a tranca.


Neste lado apenas consegui decifrar um C


Deste lado visualizei duas cruzes: deste ou do antigo lagar, desconheço.

Porta do lagar: não vislumbrei o uso de dobradiças.


Não fazendo parte do lagar, faz parte do conjunto: ponte de um só arco em granito.




Ribeiro frontal ao lagar: antes da reportagem este local foi arejado, sendo assim, possível a mesma.
A montante do lagar existe uma represa: não me foi possível visita-la. Represa, essa, que retinha as águas que faziam girar a roda.


Por esta abertura entrava o eixo da roda de água.


Nesta pedra assentava a roda de água.


Por aqui passava a água que fazia mover a roda.


Interior do lagar e zona frontal do bosque.


No terreno cimeiro ao lagar encontram-se caleiras que no antigo, serviam de condução de água.


Parte lateral, fronteira ao ribeiro.


Pelo pinhal acima se vai para a Portela.


Os dois pesos da prensagem aqui repousam.


Mais uma caleira para condução de água.


Mais uma: possivelmente no seu lugar de sempre.


Outra caleira do conjunto da linha de água.


Mais uma para memoria futura.




Neste local encontrava-se a roda de água.


Ponte e caminho para a Portela.


Mais uma imagem do local da roda de água.


Zona de socalcos: frente ao lagar, do outro lado do ribeiro.


Continuação: zona de socalcos.




Porta: vista do lado de dentro.




Nestes buracos estavam os eixos da vara da prensa.


Neste local da parede derrubada, nasceu uma árvore.


Janela de arejamento






Já cresceu uma cerejeira de grande porte aqui dentro: calculo que tivesse mais de 70 anos quando foi cortada, o que me leva a calcular que este lagar estará abandonado à volta de 100 anos. Pessoas com mais de 80 anos não conhecem a sua existência. No mundo rural tudo era conhecido, pelas suas gentes.


Além dos dois pesos, e de um semi circulo construído em xisto, abundam as pedras soltas no seu interior.




Aqui estava a vara da prensa.






Construção em "meia lua" na parte superior do lagar.


Na parte superior em V assentava o telhado a mais alta servia de barreira de protecção ao lagar.




Vista do lagar e caminho para a Portela.


Ponte no caminho para a Portela: nota-se o desgaste provocado pelas rodas dos carros de bois.

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