Contrariando algumas versões populares, em que o nome Pesseguido deriva de um soldado francês, que por esta aldeia andava escondido, e era "pesseguido".
Pesseguido vem referenciada no Dicionário Corográfico de 1889 e 1906: Povoação da freguesia do Couto do Mosteiro, concelho de Santa Comba Dão.
Em meados dos anos sessenta do século XX existia em funcionamento:
Era construtor civil o Senhor Manuel Ferreira Onofre.
Alminhas na antiga estrada romana. Tem a cruz da casa de Aviz o que nos leva a pensar ser do tempo de D. João I.
Sendo este lugar percorrido pela realeza nas suas deslocações a Viseu, é de crer que seja um tributo ao Mestre de Aviz.
Segundo informação recolhida no local: antigamente tinha mais dois blocos de pedra, formando um esteio. Foram estes demolidos por um tractor, não sendo recolocados no seu local. Acidente ou má fé, fica à consideração dos responsáveis pelo acto criminoso de lesa património.
Nota-se três tipos de construção: pedra arcaica,pedra cortada e tijolo.
Antigo caminho da estrada romana.
Segundo informação recolhida no local: é o aproveitamento possível que os pobres podem fazer para tornar mais habitável as velhas casas legadas por seus antepassados.
Casa antiga com remendos modernos.
Duas casas geminadas: uma com adulterações antigas, a outra com adulteração moderna.
Parte superior em tabique ( ripas de madeira e saibro) formando a parede frontal.
Adulteração recente.
Telhado com duas águas: o desenrasca à portuguesa.
Por informação colhida no local: vai para uns seis anos que a velha calçada foi substituída por esta.
Desconheço se era a velha calçada romana ou outra posterior.
Em 10 de Janeiro de 1884, Francisco Marques de Sousa;
Idade 47;
Profissão, Trabalhador; Casado; Residente no Lugar de Pesseguido;
Freguesia do Couto do Mosteiro;
Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.
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