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Casal de Vidona é uma aldeia da freguesia do Couto do Mosteiro, Concelho de Santa Comba Dão.
Latitude: 40.42466, longitude: -8.12929, altitude 254
O concelho do Couto do Mosteiro é extinto em 1836, pelo decreto de 6 de Novembro, e anexado ao concelho vizinho de Santa Comba Dão. Abrangia ele as freguesias do Couto do Mosteiro, São Joaninho, e Vimieiro.
1501-05-05 «João Roiz, lavrador, morador no lugar do Casal de Vi[do]na, termo do couto do Mosteiro, câmara do bispo de Coimbra, enviou dizer que fora meirinho e carcereiro no dito Couto o ano passado de 1500, no qual tempo fora preso Diogo Alvares, morador em São Joaninho, no termo do dito couto, por bem de uma querela que dele dera Nuno Alvares, seu irmão, outrossim morador no lugar de Sam Joaninho, por uma ferida que lhe dera na cabeça, e por elo Diogo Alvares, fora preso por mandado dos juízes da causa.»
Chancelaria de D. Manuel I, livro. 45, folha. 127
No Cadastro da população do reino (1527): casall de vydona, 2 fogos.
Segundo o Dicionário Geográfico de 1751, tinha 20 fogos e uma Ermida a S. Miguel.
Está referenciada no Dicionário Corográfico de 1889 e no de 1906.
No censo de 1911 tinha 76 residentes, e 16 fogos.
No censo de 1940 tinha 89 residentes, e 27 fogos.
No censo de 1960 tinha 96 residentes, e 28 fogos.
No censo de 1970 tinha 73 residentes, e 26 fogos.
No censo de 1981 tinha 87 residentes, e 34 fogos.
No censo de 1991 tinha 55 residentes, e 28 fogos.
No dia 22 de Setembro de 2014 faleceu o último dos irmãos Madeira todos naturais de Casal de Vidona; que descansem em paz.
Casa em ruínas na entrada do caminho para Vila Pouca: Fora do aglomerado da aldeia no cruzamento para Casal de Maria.
Forno em bom estado de conservação. Desconheço se era particular ou comunitário. Ainda conserva um ramo, ramo esse para limpar as cinzas da fornada anterior.
Construído com os mesmos materiais do de Casal de Maria - barro, fragmentos de telha canudo e pedra sem alvenaria o que mostra ser de alguma antiguidade.
Desconheço a razão de não ter tido a mesma intervenção que o seu congénere de Casal de Maria, este foi coberto com uma placa de vidro, e a área circundante intervencionada.
Este deveria ser considerado monumento local. Limpa a área adjacente e evitar o uso de alvenaria, assim se mantinha na sua originalidade.
Casa em ruínas, sem alvenaria e pedra de corte rústico. Telhado em telha canudo. Prova a sua antiguidade.
Casa em ruínas fora do aglomerado da aldeia. Nesta casa não vi a caixa do Serviço de Águas. É a primeira casa que vejo com chapas a proteger as paredes de madeira e barro (tabique), tudo leva a querer que foram colocadas mais tarde.
Casas em ruínas ladeadas por casas com intervenção moderna, intervenção esta, que descaracterizou a sua construção antiga.
Casa em alvenaria, construção do século XVIII, de família abastada. É a mais imponente desta aldeia.
Rua da Quelha com início no Largo do Povo. Está praticamente toda em ruínas, esta, que outrora foi a principal rua desta pequena aldeia beirã.
Casa com adulterações.
Casa antiga ladeada por uma aberração moderna. Se os proprietários não tem disponibilidades financeiras para o restauro da casa, deveriam ser as autoridades competentes a subsidiar esse restauro. Agora isto... Por favor.
O concelho do Couto do Mosteiro é extinto em 1836, pelo decreto de 6 de Novembro, e anexado ao concelho vizinho de Santa Comba Dão. Abrangia ele as freguesias do Couto do Mosteiro, São Joaninho, e Vimieiro.
1501-05-05 «João Roiz, lavrador, morador no lugar do Casal de Vi[do]na, termo do couto do Mosteiro, câmara do bispo de Coimbra, enviou dizer que fora meirinho e carcereiro no dito Couto o ano passado de 1500, no qual tempo fora preso Diogo Alvares, morador em São Joaninho, no termo do dito couto, por bem de uma querela que dele dera Nuno Alvares, seu irmão, outrossim morador no lugar de Sam Joaninho, por uma ferida que lhe dera na cabeça, e por elo Diogo Alvares, fora preso por mandado dos juízes da causa.»
Chancelaria de D. Manuel I, livro. 45, folha. 127
No Cadastro da população do reino (1527): casall de vydona, 2 fogos.
Segundo o Dicionário Geográfico de 1751, tinha 20 fogos e uma Ermida a S. Miguel.
Está referenciada no Dicionário Corográfico de 1889 e no de 1906.
No censo de 1911 tinha 76 residentes, e 16 fogos.
No censo de 1940 tinha 89 residentes, e 27 fogos.
No censo de 1960 tinha 96 residentes, e 28 fogos.
No censo de 1970 tinha 73 residentes, e 26 fogos.
No censo de 1981 tinha 87 residentes, e 34 fogos.
No censo de 1991 tinha 55 residentes, e 28 fogos.
No dia 22 de Setembro de 2014 faleceu o último dos irmãos Madeira todos naturais de Casal de Vidona; que descansem em paz.
Capela de Casal de Vidona.
In memoriam de António Duarte Madeira, natural desta aldeia.
Casa em ruínas na entrada do caminho para Vila Pouca: Fora do aglomerado da aldeia no cruzamento para Casal de Maria.
Forno em bom estado de conservação. Desconheço se era particular ou comunitário. Ainda conserva um ramo, ramo esse para limpar as cinzas da fornada anterior.
Construído com os mesmos materiais do de Casal de Maria - barro, fragmentos de telha canudo e pedra sem alvenaria o que mostra ser de alguma antiguidade.
Desconheço a razão de não ter tido a mesma intervenção que o seu congénere de Casal de Maria, este foi coberto com uma placa de vidro, e a área circundante intervencionada.
Este deveria ser considerado monumento local. Limpa a área adjacente e evitar o uso de alvenaria, assim se mantinha na sua originalidade.
Interior do forno.
Casa em ruínas, sem alvenaria e pedra de corte rústico. Telhado em telha canudo. Prova a sua antiguidade.
Casa em ruínas, telhado em telha canudo.
Casa semi-abandonada, Rua da Quelha.
Parte superior da casa da Rua da Quelha. Telhado em telha marselha.
Casa em ruínas. Tudo indica que o Serviço de Águas tenha colocado as caixas, mesmo nas casas em ruínas.
Casa em ruínas fora do aglomerado da aldeia. Nesta casa não vi a caixa do Serviço de Águas. É a primeira casa que vejo com chapas a proteger as paredes de madeira e barro (tabique), tudo leva a querer que foram colocadas mais tarde.
Lado direito (frente) visto da rua, note-se a falta de alvenaria.
Lado esquerdo visto da rua. Telhado em telha marselha
Chaminé: o que resta de uma construção de várias épocas.
A chaminé vista de outra perspectiva.
Casa em ruínas. Parte superior em madeira e barro (tabique). Tudo indica que a parte superior foi acrescentada mais tarde, isto no que se refere a construções em pedra rústica. Quanto às construções em pedra cortada, foram com certeza assim construídas na sua totalidade.
Casa com adulteração.
Casas em ruínas ladeadas por casas com intervenção moderna, intervenção esta, que descaracterizou a sua construção antiga.
Casa adulterada.
Adulterações em tijolo deveriam ser demolidas pela câmara, isto no caso de não serem habitadas.
Adulterações em tijolo deveriam ser demolidas pela câmara, isto no caso de não serem habitadas.
Casa antiga mantendo a sua originalidade aparente.
Casa em ruínas. Por trás, construções ou adulterações modernas.
Casa em ruínas.
Casa em alvenaria, construção do século XVIII, de família abastada. É a mais imponente desta aldeia.
Rua da Quelha com início no Largo do Povo. Está praticamente toda em ruínas, esta, que outrora foi a principal rua desta pequena aldeia beirã.
Casa com adulterações.
Casa em ruínas: pouco comum este tipo de construção, tinha duas frentes, ou seriam duas casas?
Casa em ruínas.
Casa em ruínas com adulterações.
Casa em ruínas ladeada por adulterações modernas.
Casa antiga ladeada por uma aberração moderna. Se os proprietários não tem disponibilidades financeiras para o restauro da casa, deveriam ser as autoridades competentes a subsidiar esse restauro. Agora isto... Por favor.
Ruínas na rua da Quelha.
Casa antiga, ao fundo construções ou adulterações modernas.
Uma dobradiça.
Fonte DigitArq: No século XIX Casal de Vidona tinha escola do Ensino Primário.
Desconheço se em Casal de Vidona ou a que se encontra próxima da Cruz de Pedrosa. Presumo ser a da Cruz de Pedrosa, pois o Pai António era para esta que se dirigia. O Pai António em criança vivia em Casal de Vidona, e testemunhou que essa foi a sua escola primária.
Desconheço se em Casal de Vidona ou a que se encontra próxima da Cruz de Pedrosa. Presumo ser a da Cruz de Pedrosa, pois o Pai António era para esta que se dirigia. O Pai António em criança vivia em Casal de Vidona, e testemunhou que essa foi a sua escola primária.
Refere-se ao nascimento de uma mulher em Casal de Vidona em 1700. O meu 7º avô de nome Francisco Gomes lá nasceu em 2/1/1649,casado com Domingas João nascida a 4/12/1650 (não sei o local), data de matrimónio 2/11/1670..... e, seu filho, meu 6º avô Simão Gomes, também lá nasceu a 5/11/1686, casado com Anna Gomes da Colmeosa e nascida a 14/9/1671 e casados a 8/6/1704.
ResponderEliminarVejo que tem gosto pela Genealogia. Parabéns.
EliminarObrigado por enriquecer este blogue com o seu comentário.
Muito obrigado pelo seu agradecimento. Amigo Francisco, fui de Mortágua para Africa aos 4 anos de idade e só regressei em 2003 após 48. O meu interesse pela genealogia prende-se ao facto de ter vivido muito tempo fora da terra mãe. Infelizmente penso que não poderei adicionar muito aos seus variados interesses (os que li na sua apresentação) a não ser em antropologia física, matéria à qual dediquei alguma leitura no passado . Uma boa noite. Abraço.
ResponderEliminarAlmiro Ferreira Jorge
Obrigado meu amigo. O que adicionou é bastante para enriquecimento deste blogue; tão parco de comentários! Mas o meu gosto pela história pátria não me deixa esmorecer com a falta de contributos por parte dos milhares, que visitam este blogue.
ResponderEliminarTenha um bom dia, e um abraço.
Francisco Inácio Gonçalves dos Santos
Obrigado por comentar uma terra tao pequena.
ResponderEliminarE bom ver a janela do quarto onde nasci, as minhas velhas casas e a capela que ajudei a construir.
abraco a todos
Obrigado por seu comentário.
EliminarA minha avó Maria da Conceição Nunes Marques, nascida nesta aldeia ensinou-me o lugar onde se situava essa escola na aldeia de casal de vidona. Ficava numa zona que se chama quinta e hoje é uma zona já com alguma floresta, terras e várias poças de água. Fica do lado norte da dita aldeia. No cruzamento de estrada que segue para vila pouca, imediatamente à direita fica essa zona chamada chinqueiro. A zona da quinta ainda conserva os muros por entre o arvoredo que agora a ocupam. Ficava na zona atrás de uma das casas aqui publicadas. Essa zona onde existiu a escola chama-se quinta
ResponderEliminarAs pessoas inquiridas já na casa dos 80, desconhecem essa escola. Lugar a visitar.
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