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Vila Nova de Gaia, Portugal

terça-feira, 24 de março de 2015

Castelejo: São João de Areias

No Cadastro da população do Reino (1527): no lugar de castelejo 33 moradores; scilicet fogos.

No Diccionario Geografico (1751): CASTELLEJO. Aldea na Provincia da Beira, Bispado, Comarca, e Termo da Cidade de Viseu, Freguesia de S. João de Areas: tem quarenta e cinco moradores [fogos], e huma Ermida de S. João, buscada de seus devotos, principalmente no seu dia.

O autor refere duas povoações com este Topónimo.
No  Reportório Toponímico (1967) aparecem 3 povoações.

No censo de 1911 tinha 84 fogos, e 366 habitantes.
No censo de 1940 tinha 118 fogos, e 283 habitantes.
No censo de 1960 tinha 110 fogos, e 289 habitantes.
No censo de 1970 tinha 92 fogos, e 266 habitantes.
No censo de 1991 tinha 143 fogos, e 240 habitantes.

Alminhas.


Capela dedicada a São João.






Uma jóia guardada numa parede.


Ao longe a serra do Caramulo.


Na parede uma argola para prender o cavalo ou muar; possivelmente seria uma venda onde o viajante parava para se refrescar.

Aqui o terreno é cuidado.
Foto tirada sobre a ponte; por baixo passa o comboio.

Uma escola do tempo do Estado Novo: nesse tempo até as aldeias tinham escola primária.
Desconhecemos o significado; tem a data de 1878.
Casa com a padieira encimada por uma concha.
Uma casa de eira.

terça-feira, 17 de março de 2015

Parada: São João de Areias

Há notícias de ocupação romana pelo menos desde o século III depois de Cristo em terrenos de Parada.

No Livro Preto da Sé de Coimbra documento LXIV da Era de 1175 Ano de 1137; D. Afonso Henriques confirma à Sé de Coimbra o couto que o Conde D. Henrique e a Rainha D. Teresa lhe fizeram das  suas vilas de Santa Comba, São João de Areias, Oliveira de Currelos e Parada, e couta-as de novo.

No Cadastro da população do reino (1527): no lugar de parada  viuem 36 moradores; scilicet fogos.

Em 1758 tinha 164 vizinhos; scilicet fogos, que nos dá à volta de 500 habitantes. 

Por Decreto de 7 de Setembro de 1895 foi extinto o concelho de São João de Areias, passando a freguesia de Parada a pertencer ao concelho de Carregal do Sal.


No censo de 1911 tinha: 301 fogos, e 1104 habitantes.
No censo de 1940 tinha: 346 fogos, e 1008 habitantes.
No censo de 1960 tinha: 400 fogos, e 914 habitantes.
No censo de 1970 tinha: 351 fogos, e 695 habitantes.
No censo de 1991 tinha 392 fogos, e 622 habitantes.

Igreja dedicada a São Miguel.





Póvoa da Francelheira: São João de Areias

No Cadastro da população do reino (1527): na pouoa da framcelheira viuem 2 moradores; scilicet fogos.

Em 1758 tinha 20 vizinhos; scilicet fogos, que nos dá à volta de 60 habitantes. 

Nas Memórias paroquiais de 1758 o abade António Jozé Homem Freire, refere o lugar das Forcadas, não se adiantado quanto à existência de uma capela.

Desconhecemos quando a povoação mudou de nome para Póvoa das Forcadas.

Por Decreto de 7 de Setembro de 1895 foi extinto o concelho de São João de Areias, passando a freguesia de Parada a pertencer ao concelho de Carregal do Sal.

No censo de 1911 tinha: 60 fogos, e 195 habitantes.
No censo de 1940 tinha: 71 fogos, e 189 habitantes.
No censo de 1960 tinha: 90 fogos, e 166 habitantes.
No censo de 1970 tinha: 75 fogos, e 175 habitantes.
No censo de 1991 tinha 92 fogos, e 190 habitantes.

Capela dedicada a Santo António.


Póvoa dos Sapos: São João de Areias

No Cadastro da população do reino (1527): na povoa dos sapos viuem 7 moradores; scilicet fogos.

Em 1758 tinha 60 vizinhos; scilicet fogos, que nos dá à volta de 180 habitantes. 

Nas Memórias paroquiais de 1758 o abade António Jozé Homem Freire, no dia 12 de Junho afirma: Tem a fregezia de Parada outra ermida de Santo Amaro, na Povoa do mesmo santo, distante da igreja hum coarto de legoa. E consta dos libros de vezita da mesma igreija que foi feita no anno de mil quinhentos e noventa e seis annos e dos mesmos libros consta que no anno de mil e sescentos e dezaceis o luguar se chamava a Povoa do Sapo de Santo Amaro, mas perdendo o nome antiguo, oje se chama a Povoa de Santo Amaro.

Desconhecemos quando a povoação mudou de nome para Póvoa de Santo Amaro.

Por Decreto de 7 de Setembro de 1895 foi extinto o concelho de São João de Areias, passando a freguesia de Parada a pertencer ao concelho de Carregal do Sal.


No censo de 1911 tinha: 91 fogos, e 352 habitantes.
No censo de 1940 tinha: 102 fogos, e 269 habitantes.
No censo de 1960 tinha: 104 fogos, e 238 habitantes.
No censo de 1970 tinha: 97 fogos, e 203 habitantes.
No censo de 1991 tinha 124 fogos, e 163 habitantes.



Capela dedicada a Santo Amaro (1596).
O estilo californiano da construção denuncia a emigração do seu dono para a América. São várias as casas deste estilo, que se encontrão na povoação.



sábado, 7 de março de 2015

Os portugueses em França (1916-1918)

Aproxima-se o centenário do envio dos soldados portugueses para os campos de morte sediados em França.
São postais originais do Serviço Fotográfico do C.E.P.

Por razões de evitar cópias não autorizadas, são as imagens truncadas. 

Os postais que abaixo mostramos, são para tocar por livros sobre Chancelarias Medievais Portuguesas, ou  Monografias dos Concelhos Portugueses.



















terça-feira, 3 de março de 2015

LIVROS PARA VENDA

CADA LIVRO 10€



A Bico de Penna por Coelho Netto:
Livro em bom estado, tendo apenas um pequeno corte na contracapa, lado esquerdo inferior .
No seu interior «Mau é o lavrador que compra aquilo que a terra lhe pode dar».


Immortalidade por Coelho Netto:
Pesquisei, e só encontrei notícias sobre a data de edição referentes ao ano de 1926! Este tem impresso o ano de 1925.
Feira Livre por Coelho Netto:
No seu interior uma passagem, que nos parece actual « Viam longe os gregos - e não dispunham, entretanto, de oculos de especie alguma) - que, antes de Hesiodo, Pai da Estatística, fazer o recenseamento dos deuses na Theogonia, já avistavam nas brumas do tempo o que ha de mais desunido em materia de allianças, que é a chamada Liga das Nações». Podemos actualizar para União Europeia.

Tendo sido publicado em 1926, pensamos que foi escrito em 1923 «... basta vêr, no Pavilhão Português, a exposição das pratas da Casa Reis, Porto.».

Recordar é viver por Joaquim Costa:
No seu interior « Não compreendo por que motivo a máscara é privativa do Carnaval, se há tanta gente que não procura época determinada para a afivelar na face, andando o ano inteiro mascarada.».

Electra por Pérez Galdóz:
Versão portuguesa de Ramalho Ortigão.

Jornada Romântica por João Grave:
No seu interior «Esta bemdita pátria cheira mal e é torpe o espectáculo que ela oferece à minha inteligência e ao meu sentimento... Desconfio que o mau cheiro que de Portugal se exala provém da decomposição das consciências... Com mil diabos! Os políticos, especialmente, são úlceras vivas. Toca a fugir à gangrena.».
Assim escrevia João Grave em 1912.