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Vila Nova de Gaia, Portugal

quinta-feira, 3 de abril de 2014

PIÓDÃO: UMA RÁPIDA VISITA

Era terça-feira pela tarde do dia 16 de julho de 2013: almoçamos em Coja, e subimos a serra do Açor.
Conversamos com um velho carteiro, que nos confidenciou ser um dos poucos habitantes desta aldeia. Entendemos a razão da ruína das pequenas casas, que nos socalcos se encontram, e da boa apresentação das casas no núcleo da aldeia.

Em 1970 esta aldeia tinha 105 fogos, e 205 residentes.

Fotografamos o que não consta nos roteiros turísticos. Felizmente estas casas ainda se encontram, em parte, de pé.












quarta-feira, 2 de abril de 2014

FONTAINHAS: SANTA COMBA DÃO

Fotografamos o núcleo antigo desta aldeia, por informação recolhida no local já algumas casas foram no decorrer do tempo demolidas.

Por esta aldeia passaram as tropas francesas, que se deslocavam para a que viria a ser "Batalha do Buçaco". Contaram-nos, que algum soldado francês perdeu a baioneta, sendo esta depois usada para rapar a barba por quem a encontrou.

No Cabido da Sé de Coimbra aparece referenciada esta aldeia, bem como os sítios de Maçoude, e do Coladinho, que lhe são vizinhos, e à aldeia das  Fontainhas pertencem. No Coladinho havia umas lages de granito, que o povo chamava de "Barreiras". Conta o povo, que esse local teria uns 5 metros de altura, e nele vivia o "medo"! Quem nos contou, disse, que por lá passou às duas horas da madrugada, e "medo", nem vê-lo.
Em Maçoude existem fragmentos de tégulas: é um dos três locais do período romano no antigo território de Santa Comba por nós visto.

No Foral de Santa Comba Dão (1514) aparece uma cavalaria em Maçoude.

Consta no Numeramento Joanino: aldea dos fomtainhos 4 moradores. [scilicet, 4 fogos].

Diz-nos o pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquiais de 1758, que esta povoação tinha cinco fogos e vinte pessoas.

Em 1911 tinha 18 fogos, e 90 residentes.

Em 1940 tinha 23 fogos, e 83 residentes.

Em 1960 tinha 31 fogos, e 132 residentes.

Em 1970 tinha 56 fogos, e 201 residentes.

Em 1991 tinha 72 fogos, e 265 residentes.


Em meados dos anos sessenta do século XX existia um apicultor; Luís Tomás.

Fragmentos de tégulas em Maçoude. 
No terreno defronte havia construções, que alguém se lembrou de demolir.
Esta capela já teve outras frentes: um residente contou-nos, que nas traseiras existiu um forno, isto antes de mais uma ampliação; outro contou-nos, que havia neste largo uma velha casa de formato redondo (parecido com uma moinho de vento).
O pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquias de 1758 diz-nos que esta povoação tinha uma ermida dedicada a São Caetano









Caminho que circula o núcleo populacional antigo; também se dirige à fonte.




Fonte: desconhecemos se a povoação deve o seu nome a esta fonte ou ao lamaçal que existia no sítio do Coladinho. Nas "Barreiras" se retirava barro, e água; esta jorrava todo o ano.
Não acreditamos que as lages fossem parte de uma estrada romana: pelo muito uso que o local tinha foram essas lages colocadas para um melhor trânsito de pessoas e animais, bem como de carros puxados por bovinos, e muares.
Caminho para a fonte: estas escadas em pedra são de construção recente. Bem haja quem assim pensa, e não opta pelas modernices do cimento ou asfalto neste locais ermos, e históricos.
Está o local pejado de restos de cântaros, bilhas ou púcaros: "tantas vezes vai o cântaro à fonte, que lá deixa a asa".
Continuação do caminho da fonte.







terça-feira, 18 de março de 2014

COVAL: SANTA COMBA DÃO

A povoação mais a sul; entre os rios Criz e Dão.

No Cabido da Sé de Coimbra aparece referenciada esta aldeia.

Consta no Numeramento de 1527: E naldea do covall vivem 6 moradores [isto é, fogos]. Quanto a residentes: convencionou-se o número de 4 por fogo. Isto dará um número aproximado ao de 1758.

Luiz Cardoso no seu Diccionario Geografico 1751 diz-nos: Aldea na Provincia da Beira, Bispado de Coimbra, Comarca da Cidade de Viseu, Freguesia de N. S. da Assumpção da Villa de S. Comba Dão.

Diz-nos o pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquiais de 1758, que esta povoação tinha cinco fogos e vinte e duas pessoas.

Em 1911 tinha 14 fogos, e 59 residentes.

Em 1940 tinha 29 fogos, e 108 residentes.

Em 1960 tinha 39 fogos, e 159 residentes.

Em 1970 tinha 49 fogos, e 173 residentes.

Em 1991 tinha 61 fogos, e 167 residentes.


Em meados dos anos sessenta do século XX existia em funcionamento:
Uma mercearia, que era proprietário o Senhor José Pais de Oliveira.

Painel de azulejos, que nos mostra a ponte ferroviária no Vale da Loba toda construída de granito aparelhado.

Postal ilustrado: mostra-nos a ponte em todo o seu esplendor.

Pequeno túnel, cruzado com passagem superior; o tipo de construção é o mesmo da ponte do Vale da Loba. Estranhamos a construção deste talude; não temos conhecimento de uma estrada que atravessa-se os rios Dão ou Criz, com passagem pela povoação do Coval.
Por informação recolhida no local os rios eram passados a vau, e todos os caminhos eram para as azenhas.
Antiga passagem de nível; a placa "PARE ESCUTE E OLHE" partida e deitada por terra. É mais uma interrogação para nós a existência desta passagem de nível: é de bastante declive a estrada que ligava este local à povoação do Coval, a uns 600 metros existia a passagem superior sobre o túnel que vimos na imagem acima, e essa estrada era de pouca inclinação.
No fundo desta cova um antigo moinho.

Ponte do Vale da Loba. Foi posteriormente na sua base revestida de betão armado.
Esta ponte tinha resguardos, que prova ser construída a pensar no trânsito de pessoas.


As mais antigas casas que conseguimos ver; construídas em xisto.


Capela: não vimos qualquer data de construção. A informação recolhida indica uma ampliação contemporânea. O santo veio de fora, e foi restaurado; agora é preto mas não é possível saber qual a sua cor original.
O pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquias de 1758 diz-nos que esta povoação tinha uma ermida dedicada a São Benedito.






segunda-feira, 17 de março de 2014

PERFINS: COMPANHIA UNIÃO FABRIL

Inteiro postal da Companhia União Fabril (Agência do Porto) circulado em 8 de fevereiro de 1944, para Vila Nova de Gaia com taxa adicional.
Selo  #634 perfurado CUF.
Os Bilhetes-Postais Simples pagavam de porte 30 centavos desde 1 de setembro de 1941; este tem 5 centavos de excesso de porte.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

FRAMA: máquina 007 Lagos

Frama da máquina 007 instalada em Lagos.
Passado pouco mais de três anos e quatro meses, ainda estava em uso o papel do tipo I, que prova o pouco uso que a máquina teve.
Porte 40 Escudos: bilhete postal para o estrangeiro desde 15 de Janeiro de 1985.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

BURRUS: Portugal and Philippines 1964

No topo deste catálogo encontra-se uma das maiores raridades da filatelia portuguesa; vendida à época por 2900 libras.
Esta peça pertenceu ao famoso coleccionador  Philipp von Ferrary de La Renotière.
Reaparece em 1972 num leilão da firma inglesa Stanley Gibbons vendida 5750 libras.
Reaparece  em 1995 no leilão de Angelo Lima com um valor base de 9.500.000 Pesetas.