Fotografamos o núcleo antigo desta aldeia, por informação recolhida no local já algumas casas foram no decorrer do tempo demolidas.
Por esta aldeia passaram as tropas francesas, que se deslocavam para a que viria a ser "Batalha do Buçaco". Contaram-nos, que algum soldado francês perdeu a baioneta, sendo esta depois usada para rapar a barba por quem a encontrou.
No Cabido da Sé de Coimbra aparece referenciada esta aldeia, bem como os sítios de Maçoude, e do Coladinho, que lhe são vizinhos, e à aldeia das Fontainhas pertencem. No Coladinho havia umas lages de granito, que o povo chamava de "Barreiras". Conta o povo, que esse local teria uns 5 metros de altura, e nele vivia o "medo"! Quem nos contou, disse, que por lá passou às duas horas da madrugada, e "medo", nem vê-lo.
Em Maçoude existem fragmentos de tégulas: é um dos três locais do período romano no antigo território de Santa Comba por nós visto.
No Foral de Santa Comba Dão (1514) aparece uma cavalaria em Maçoude.
Consta no
Numeramento Joanino: aldea dos fomtainhos 4 moradores. [
scilicet, 4 fogos].
Diz-nos o pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquiais de 1758, que esta povoação tinha cinco fogos e vinte pessoas.
Em 1911 tinha 18 fogos, e 90 residentes.
Em 1940 tinha 23 fogos, e 83 residentes.
Em 1960 tinha 31 fogos, e 132 residentes.
Em 1970 tinha 56 fogos, e 201 residentes.
Em 1991 tinha 72 fogos, e 265 residentes.
Em meados dos anos sessenta do século XX existia um apicultor; Luís Tomás.
Fragmentos de tégulas em Maçoude.
No terreno defronte havia construções, que alguém se lembrou de demolir.
Esta capela já teve outras frentes: um residente contou-nos, que nas traseiras existiu um forno, isto antes de mais uma ampliação; outro contou-nos, que havia neste largo uma velha casa de formato redondo (parecido com uma moinho de vento).
O pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquias de 1758 diz-nos que esta povoação tinha uma ermida dedicada a São Caetano
Caminho que circula o núcleo populacional antigo; também se dirige à fonte.
Fonte: desconhecemos se a povoação deve o seu nome a esta fonte ou ao lamaçal que existia no sítio do Coladinho. Nas "Barreiras" se retirava barro, e água; esta jorrava todo o ano.
Não acreditamos que as lages fossem parte de uma estrada romana: pelo muito uso que o local tinha foram essas lages colocadas para um melhor trânsito de pessoas e animais, bem como de carros puxados por bovinos, e muares.
Caminho para a fonte: estas escadas em pedra são de construção recente. Bem haja quem assim pensa, e não opta pelas modernices do cimento ou asfalto neste locais ermos, e históricos.
Está o local pejado de restos de cântaros, bilhas ou púcaros: "tantas vezes vai o cântaro à fonte, que lá deixa a asa".
Continuação do caminho da fonte.