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Vila Nova de Gaia, Portugal

terça-feira, 10 de julho de 2012

Póvoa do Lobo I: Tondela

Continuando com o nosso turismo rural, encontramos este pequeno lugar vítima da albufeira da barragem da Foz do Dão.



Alminhas adulteradas.

Azenha construída em xisto, telhado em telha canudo; as quatro aberturas era por onde saía a água que fazia girar as mós.
Pensamos que o funcionamento era similar aos moinhos de maré; só que esta azenha não necessitava  das marés para fazer mover as mós, a água do rio dava-lhe uma rotação contínua, isto no caso do moleiro assim o desejar.
Quanto à água que sobejava, cremos que caía da represa e canal, que no todo eram um só conjunto.

Pelo lado esquerdo existia um canal que conduzia a água para a azenha.


Foi-nos possível esta imagem devido ao facto da albufeira estar baixa, quando está mais alta, isto não é possível. Estando mais alta avança para montante e esta área fica submersa.
Correndo agora o rio livremente era no passado este local uma represa que foi destruída, não sabemos se por obra da natureza, se por obra do homem.
A ligeira queda que no momento faz o rio, é devido ao acumular de  sedimentos que existem no local da represa.
Neste locar visto da parte interior da antiga represa, abundam os lavagantes.


Local destruído da antiga represa.

Parte frontal da azenha; por se encontrar fechada e sem alguém pelas redondezas, ficamos sem saber o que se encontra dentro.

Foto tirada junto à azenha, com vista da albufeira e local da antiga represa ao fundo.

Foi-se a telha canudo, colocou-se as chapas na cobertura da azenha.


Nestas saídas a parte superior é feita de vários materiais; a primeira é em xisto, as duas seguintes em madeira e a última em cimento, denotando várias fazes de reconstrução.

Muro em xisto e o inseparável mamarracho em tijolo.


Continuação.


Casa da eira.

A parte de baixo é habitação.

Ruínas.
A parte de cima, tudo indica ser arrecadação.

Sobre este Lugar encontramos:
Em 8 de Fevereiro de 1879, Joaquim Gomes; idade 22; profissão, jornaleiro; estado civil, solteiro; residente em Póvoa do Lobo, requereu passaporte para o Império do Brasil.




Rolas

Quando estava a podar o limoeiro, vi um ninho com dois ovos; passado três semanas encontrei estas duas rolas.
Na última quinzena de Agosto, mais um par de rolas nasceu; desta vez na ramada.
Estamos em Outubro, e ainda há crias de rolas.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Viana do Castelo: o correio nas Memórias Paroquiais de 1758





Este trabalho encontra-se disponível em livro para consulta:
Biblioteca Nacional,  Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, Fundação Portuguesa das Comunicações e Clube Filatélico de Portugal.
Agora também no Facebook: Procurar em História Postal, ficheiros; o correio em Viana do Castelo.

As freguesia omissas no livro As Freguesias do Distrito de Viana do Castelo nas Memórias Paroquiais de 1758 de José Viriato Capela, e detectadas pelo autor, são INÉDITAS.
Posteriores trabalhos publicados, quer em formato virtual, quer em papel, deverão respeitar o autor, e ser o mesmo citado.



sábado, 16 de junho de 2012

Vila Nova do Ceira


Vila Nova do Ceira tem Posto de Correio.



Note-se no pormenor da telha canudo; servindo de revestimento a uma parede.



Fontanário construído em 1941 pela JAE: Junta Autónoma de Estradas
Fontanário construído em 1952 pela JAE: Junta Autónoma de Estradas

sábado, 19 de maio de 2012

GUIA DE PORTUGAL

      O Guia de Portugal é para muitos a última visão do Portugal antigo; do tempo dos carros de bois, dos rebanhos nas estradas, das tabernas, do comboio a vapor, da travessia dos rios por barcos a remos; das charruas lavrando os campos, dos homens e mulheres que de enxada nas mãos retiravam da terra o seu sustento; era o tempo dos moinhos, quer movidos a água ou a vento, da nora aonde o gado passava horas a dar voltas para se retirar a água com que se regavam os campos; das grandes chaminés das fábricas, dos trabalhos em pedra feitos por artífices, dos latoeiros e demais artistas que abundavam nesse tempo. 

         Atrevo-me a dizer: que foi a última História de Portugal publicada; aquela história que nos conta a realidade do quotidiano, não aquela que só fala da nobreza, da guerra e da politica; essa todos conhecemos desde o banco da escola primária: O verdadeiro Portugal não vem nesses livros, vem nestes.

         Alguém disse um dia: os portugueses descobriram o mundo para os outros, mas desconhecem o seu país.

NOTA: todos os volumes aqui mostrados são da primeira edição.


 Primeiro volume editado em 1924

 
Segundo volume editado em 1927       

Terceiro e último volume editado pela Biblioteca Nacional em 1944. 



sexta-feira, 18 de maio de 2012

PERFINS: Grandes Armazéns do Chiado

Sobre selo de D. Carlos, 5 réis.

BALTAR: Marcofilia

Como referido em Gordon; marca partida debaixo das letras LT.

        Por aqui se pode verificar a diferença entre Marcofilia e Selofilia: O selofilista lança para o lixo todos os selos que não tenham o denteado perfeito, em contrapartida o marcofilista, tudo aproveita.