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Vila Nova de Gaia, Portugal

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PREGOINHO: COUTO DO MOSTEIRO

No Cadastro da população do reino (1527): pregoynho tinha 12 fogos.

No censo de 1911 tinha 93 residentes, e 24 fogos.
No censo de 1940 tinha 119 residentes, e 31 fogos.
No censo de 1960 tinha 137 residentes, e 33 fogos.
No censo de 1970 tinha 105 residentes, e 34 fogos. 
No censo de 1991 tinha 143 residentes, e 65 fogos.


Não vem referenciada nos Dicionários Corográficos de 1878, 1884, 1889 e 1906.


Capela datada de 1668.




Velha casa adulterada nas traseiras da capela.


Entrada na velha povoação: arco com passagem entre as duas casas.
Aspecto arquitectónico interessante. Lamentavelmente as casas estão em ruínas.



Arco visto do lado interior da aldeia.


Por baixo do arco.



O arco é composto por duas partes em pedra o centro elevado é em madeira.



Outra perspectiva do arco.



Entrada para uma das casas por baixo do arco.



Velha casa adulterada



Conjunto de casas adulteradas.



Casa adulterada.



Casa em ruínas.



Casas adulteradas.



Casa adulterada.



Casa adulterada : a falta de legislação e de dinheiro, conjugado com o desconhecimento dos proprietários, conduz a estes atropelos há memória colectiva do património nacional.
Não tendo estas casas actualmente condições de habitabilidade, tem sim, depois de interiormente remodeladas, condições para uso comercial ou de escritórios.
Quer queiram ou não os interesse instalados o futuro estará no regresso às aldeias.
Aqui ao contrários das cidades abundam os espaços verdes para a prática de desportos e, não é necessário o dispêndio de verbas para a construção de eco-pistas, elas existem em abundância nesta região.


Mais uma em ruínas.



Interior: note-se a construção arcaica das paredes.



Casa com varanda em ferro forjado: aparentemente de família com mesa farta.
Não era para qualquer família a construção de uma casa com rés do chão e andar, especialmente toda construída em pedra.
São conhecidos acrescento de andar em tabique, posteriormente acrescentado à casa de época mais remota.


Outra perspectiva.



Casas adulteradas.



Puxador em ferro.



Ruínas em tabique: note-se que só a parede frontal era totalmente em pedra.
Pela aparência a casa que se encostava, foi totalmente demolida.
Haverá na câmara licença desta demolição? Mais vale ruínas que nada!...



Ruínas: será este local público ou será propriedade de quem faz dele um estaleiro?
A entrada é dificultada por dois cães o que me leva a querer que é local privado.


Vista das traseiras do "estaleiro"



Fonte datada: por se encontrar em local alto, não me foi possível verificar o ano.



Já não tendo a utilidade para a qual foi adulterada (uso de lavadouro), era de bom tom que as autoridades responsáveis procedessem ao desmantelamento da estrutura e respectivo lavadouro.


Casas adulteradas.



Casas fora do aglomerado principal da aldeia, situadas na rua que dá acesso à Gestosa.

Na aldeia de Pregoinho está localizado o cemitério da Freguesia Couto do Mosteiro: neste encontramos a mais antiga sepultura; AQUI JAZEM DOMINGOS T. VELLEZ PERDIGÃO, BRAZILEIRO NASCIDO NO MARANHÃO EM 7 DE MARÇO DE 1842 FALLECIDO N`ESTE LOGAR EM 27 DE MAIO DE 1899 E SEU IRMÃO D. JOSÉ M. VELLEZ PERDIGÃO

Encontra-se no Arquivo Distrital de Viseu: projecto ou orçamento do Cemitério do Couto do Mosteiro com data de 1904.


Em 7 de Novembro de 1874,  Miguel António Nunes; Idade 25; Profissão, Alfaiate; Solteiro; Residente no Lugar de Pregoinho; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com  destino ao Império do Brasil.


Em 22 de Setembro de 1882, António Ferraz; Idade 30; Profissão, Trabalhador;  Casado; Residente no Lugar de Pregoinho; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


PORTELA: SANTA COMBA DÃO

Portela faz parte da freguesia do Couto do Mosteiro.
Uma das muitas com este nome: vem referenciada no Dicionário Corográfico de 1906.

Não consta no Numeramento Joanino, que indicia pertencer à Colmeosa nesse tempo.

Em 1911 tinha 7 fogos, e 33 residentes.
Em 1940 tinha 16 fogos, e 77 residentes.
Em 1960 tinha 16 fogos, e 60 residentes.
Em 1970 tinha 18 fogos, e 72 residentes.
Em 1981 tinha 28 fogos, e 99 residentes.
Em 1991 tinha 33 fogos, e 80 residentes.


Em meados dos anos sessenta do século XX existia em funcionamento:
Uma padaria, que era proprietário o Senhor Augusto Ferreira Lopes.


Alminhas na Portela: na parte superior tem esculpida uma coroa.


Casa em ruínas na Portela.


Ruínas: para acentuar o estado de abandono, optasse pela não limpeza dos espaços.


Já pouco resta do tempo em que por aqui passava a comitiva real nas suas viagens entre Coimbra e Viseu.


Telha dos Milagres, Tábua.


Casa com parede em tabique.


Parede lateral em tabique.


Pombal antigo na Portela


Em 21 de Junho de 1876, José Neves; Idade 27; Profissão, Trabalhador; Solteiro; Residente no Lugar da Portela; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de  Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.



Em 26 de Abril de 1884, José Gomes; Idade 40; Profissão, Trabalhador;  Casado; Residente no Lugar da Portela; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.


Em 17 de Outubro de 1887, José Ferreira; Idade 18 Profissão, Ferreiro;  Solteiro; Residente no Lugar da Portela; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino a Luanda.



COUTO DO MOSTEIRO: SANTA COMBA DÃO

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Texto retirado do Portal Português de Arquivos: A igreja matriz foi construída em 1150, no local onde existiu um mosteiro dos Templários, sendo reconstruída em 1661. D.Afonso III tornou-a couto, dando-a aos bispos de Coimbra, em 1255. Teve foral manuelino em [16 de Junho*] 12 de Setembro de 1514, elevando-a à categoria de vila e sede de concelho até 1836. Foi priorado da apresentação do Bispo de Coimbra, hoje eclesiasticamente anexa a Santa Comba Dão. Diocese de Viseu.
Lugares: Carvalhosa do Rio Criz, Casal de Maria, Casal de Vidona, Colmeosa, Couto do Mosteiro, Gestosa, Moinhos da Porta do Souto, Moinhos da Torre, Moinhos do Cubo, Outeiro, [Pedraires], Pesseguido, Pregoinho e Portela. Orago: Santa Columba.
* Possivelmente induzidos em erro por Franklin.

Texto retirado do Portal Português de Arquivos: No actual concelho de Santa Comba Dão subsistiram, até 1836, os extintos concelhos de Óvoa, Pinheiro d' Azere, Treixedo, Couto do Mosteiro e São João de Areias. Este último foi extinto em 7 de Setembro de 1895.

Todos eram concelhos da comarca de Viseu, existindo em cada um deles um juiz ordinário para julgar as causas de primeira instância.

A revolução de 1820 e as alterações legislativas que se lhe seguiram, vêm criar um novo sistema judicial. O Decreto-Lei de 16 de Maio de 1832 estabelece a divisão do país em distritos judiciais, comarcas, julgados, juízos de paz e juízes eleitos.

Neste âmbito, o Decreto-Lei de 21 de Março de 1835 institui o julgado de São João de Areias pertencente à comarca de Viseu. Faziam parte deste julgado os concelhos de Santa Comba Dão, Carregal do Sal, São João de Areias, Mortágua,
[Couto do]Mosteiro, Oliveira do Conde e Óvoa. Os concelhos de Pinheiro d' Ázere e Treixedo ficaram integrados no julgado de Arganil.

No ano seguinte, o Decreto-Lei de 29 de Novembro de 1836 institui nova divisão comarcã: Lamego, Moimenta da Beira, Viseu e Vouzela.

O concelho de Santa Comba Dão, agora incluindo as áreas dos extintos concelhos de Óvoa, Pinheiro d' Ázere, Treixedo e Couto do Mosteiro, fica, tal como São João de Areias e Carregal do Sal, integrado na comarca de Arganil do distrito Judicial de Coimbra.

A comarca de Santa Comba Dão só será instituída pelo Decreto-Lei de 28 de Dezembro de 1840, integrando os concelhos de Carregal do Sal, Santa Comba Dão, São João de Areias e Mortágua.


Texto retirado do Portal Português de Arquivos: Povoação antiga, do tempo dos visigodos. Pelos finais do século X, Santa Comba Dão pertencia ao Mosteiro de Lorvão. Teve foral em Outubro de 1102, dado por D.Eusébio, Abade do Mosteiro de Lorvão. Foi elevada a cabeça de condado por D. Sancho I em 1210, a favor dos bispos de Coimbra. Teve foral manuelino em [16 de Junho] 12 de Setembro de 1514. É vila e sede de concelho tendo este sido formado pela junção de seis concelhos: Couto do Mosteiro, Óvoa, Pinheiro de Ázere, São João de Areias, Santa Comba Dão e Treixedo. A antiga vila de Santa Comba Dão de que eram donatários os bispos de Coimbra, tinha uma só freguesia cujo prior era da apresentação do Bispo-Conde. Diocese de Viseu.

Estes lugares são de Santa Comba Dão: Cabrita, Casal do Criz, Coval, Fontainhas, Pego, Piolhinho, Quinta, Ribeiras dos Moinhos, Vale da Loba e Vau. Orago: Nossa Senhora da Assunção.


Negrito nosso.


Portugal Sacro Profano
:
Couto do Mosteiro, freguesia no Bispado de Coimbra, tem por Orago Santa Columba, o paroco he prior da apresentação do Bispo de Coimbra, rende quatrocentos mil reis: dista de Lisboa quarenta leguas, e de Coimbra oito, tem duzentos e cincoenta fogos.

Memórias paroquiais 1758: " Mosteiro é Couto da comarca de Arganil com câmara e juízes ordinários, para governança do povo do Couto e seu termo. Consta o povo de Mosteiro de 288 fogos com 942 almas de sacramento na matriz dedicada a Santa Comba. No seu termo tem a aldeia e paroquia de São Joaninho, sujeita às justiças de Mosteiro "

Dicionário geográfico 1853: Orago Santa Comba, freguesia situada na Província da Beira Alta, Concelho e Comarca de Santa Comba Dão, distrito de Viseu, bispado de Coimbra, de onde dista 8 léguas, e 42 de Lisboa, e 2 de Tábua, 288 fogos, apresentação bispo de Coimbra, servida pelo correio de Tondela, paga de côngrua 200$000 réis.

Foral manuelino www.cm-santacombadao.pt/forais-manuelinos.html

No tempo do Rei D. João III, o concelho do Couto do Mosteiro tinha 192 moradores  a saber:
No lugar do Mosteiro que é cabeça do concelho 14;
Na Colmeosa 9;
No Pesseguido 2;
Em Vila de Barba 11;
No Outeiro 10;
Em Casal de Vidona 2;
Em Casal de Maria 12;
Em Pedraires 10;
Em Casal Bom 3;
Em Real 4;
Em São Joaninho 35;
Em Vila Pouca 27;
Em Gestosa 9;
Em Pregoinho 12;
Em Arrojem [Rojão] 18;
Em Vimieiro 14.
Este concelho tem de termo uma légua em comprimento e outra em largura, e confronta com a vila de Santa Comba Dão, e com a vila de Mortágua, e com o concelho de Besteiros [Tondela], e com o Concelho de Treixedo, e com o concelho de São João de Areias, e com o concelho de Óvoa.

Em 1640: tem nos lugares, aldeas e cazaes de seu termo entrando a cebeça q he o dito lugar do Couto 390 vezinhos pouco mais ou menos.

Em 1689: O Concelho do Couto do Mosteiro tem dois juizes ordinarios, vereadores e procurador que sérvem por eleição do bispo de Coimbra, e por ele se chamam. A cabeça deste concelho é a villa do Couto do Mosteiro, em que entra o corregedor por correição, e tem no termo os lugares seguintes.
O logar da Colmiosa
O logar do Pesseguido
O logar de Villa de Barba
Casal de Maria
O logar de Pedraires
Casal da Vidona
O logar da Jastosa
O logar do Pregoinho
O logar do Outeiro 
O logar do Vimieiro
O logar de Rogão
O logar de São Joanninho
O logar de Villa Pouca 
O logar de Aldeia de Real
Aldeia da Abilheira

Discrição no Dicionário Corográfico 1889:
Povoação e freguesia (Santa Colomba) da província da Beira Alta, concelho e comarca de Santa Comba Dão, distrito e bispado de Viseu. 1331 habitantes e 322 fogos.
Foi vila e teve foral concedido por D. Manuel em 1514. A freguesia era couto instituído por D. Afonso III. A igreja paroquial foi levantada em 1150 no sítio onde existiu um convento da ordem dos Templários, e fica a cerca de 200 metros da povoação. Tem escola do sexo masculino. A povoação dista 3 quilómetros da sede do concelho.

Discrição no Dicionário Corográfico de 1906:
Povoação e freguesia. Orago; Santa Columba. Tem 313 fogos, com 532 varões e 704 fêmeas, em 1890, e 546 varões e 735 fêmeas em 1900. Concelho e Comarca de Santa Comba Dão, distrito e diocese de Viseu. Pertence à segunda divisão militar e ao distrito de recrutamento e reserva nº 14 com sede em Santa Comba Dão. Esta antiga povoação, que D. Manuel fez vila e lhe deu foral em 12 Setembro de 1514, está situada na província da Beira Alta, na margem direita do rio Dão e na esquerda de um seu afluente [Rio Criz], em terreno fértil, a NO da sede do concelho, de que dista 1,7 quilómetros e 4,4 da estação de caminho de ferro de Santa Comba Dão. Tem escolas para ambos os sexos, e caixa para serviço da Posta Rural.


Segundo a Wikipédia tinha em 2001, 1275 habitantes; em 2011 baixou para 1186.
A freguesia do Couto do Mosteiro não tem Posto de Correio.
Tem escola do 1º ciclo na aldeia de Pesseguido.


­­

Nota: os dados acima referidos pertencem à freguesia ou Couto, na sua totalidade e não à aldeia.


Forno dito comunitário: segundo informação do Sr.Simões há dúvidas se era realmente comunitário.


O facto da janela apresentar furos que outrora serviram para a fixação de grades, deita por terra a ideia de comunitário, salvo se teve outro uso posteriormente o que levou a inclusão de grades nas janelas.

Alguns restos de colunas no adro da igreja.


Entrada para a igreja: note-se a inclusão de uma pinha.


Antiga escola primária para ambos os sexos.


Outra perspectiva do edifício da escola primária.


Pelourinho com coluna em torção.


Vestígios da calçada romana.


Troço da antiga estrada romana, mais tarde estrada real. Agora adulterada.


Vestígios da calçada romana: felizmente foram algumas pedras em mármore aproveitadas na zona lateral de um pequeno trecho da nova calçada.


Varanda do século XVIII.


Por informação recolhida no local: o edifício em frente teria servido de Câmara e prisão.


Este teria albergado freiras.


Edifício do final do século XIX.


Lousas de Valongo.


Mais um edifício imponente para o conjunto da freguesia: Pelo que se pode constatar a aldeia Couto do Mosteiro era um "couto de meia dúzia de famílias abastadas".


Marco na antiga calçada romana.


Local da antiga via romana.


Entrada no Couto pelo lado da Portela.


Vestígios da calçada romana.


Entrada datada: nota-se a datação da segunda metade do século XVIII nos edifícios.


Casas de eira e lages no antigo lugar da Corga: segundo informação do Sr. Simões - estas cruzes agora em cimento estão a ocupar o lugar das originais em pedra que alguém furtou.

Este local é similar ao de Casal de Maria. Na altura das desfolhadas o povo das aldeias vizinhas para lá se deslocava em romaria.


Como em Casal de Maria, nota-se o abandono das eiras.


Mais uma perspectiva das eiras.


Ruínas de uma velha casa da eira coberta com telha canudo.


Parte frontal.


Uma pilha de telha canudo.


Casa da eira coberta com telha marselha.


Parte frontal: note-se a adulteração do telhado.


Em 9 de Novembro de 1877, José da Cruz Veiga; Idade 28; Profissão, Serrador; Casado; Natural do Lugar do Couto do Mosteiro; Residente em Alvarim, Freguesia de Dardavaz, Concelho de Tondela. Requereu passaporte com destino ao Rio de Janeiro.


Em 30 de Janeiro de 1882, Francisco Pais de Lemos; Idade 27; Profissão, Carpinteiro; Solteiro; Residente no Lugar do Couto do Mosteiro; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Brasil.


Em 31 de Janeiro de 1882, António Lopes Júnior; Idade 26; Profissão, Carpinteiro; Solteiro; Residente no Lugar do Couto do Mosteiro; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Brasil.


Em 21 de Setembro de 1882, Joaquim Marques Viegas; Idade 28; Profissão, Comerciante; Solteiro; Residente no Lugar do Couto do Mosteiro; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Pará.




Em 30 de Novembro de 1882, Joaquim Ferraz; Idade 26; Profissão, Trabalhador;  Solteiro; Residente no Lugar do Couto do Mosteiro; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.



PESSEGUIDO: SANTA COMBA DÃO

No Cadastro da População do Reino de 1527, vem mencionada com o nome pesegido, e com 2 moradores; isto é duas casas.
Contrariando algumas versões populares, em que o nome Pesseguido deriva de um soldado francês, que por esta aldeia andava escondido, e era "pesseguido".

Pesseguido vem referenciada no Dicionário Corográfico de 1889 e 1906: Povoação da freguesia do Couto do Mosteiro, concelho de Santa Comba Dão.


Em meados dos anos sessenta do século XX existia em funcionamento:
Era construtor civil o Senhor Manuel Ferreira Onofre. 



Alminhas na antiga estrada romana. Tem a cruz da casa de Aviz o que nos leva a pensar ser do tempo de D. João I.
Sendo este lugar percorrido pela realeza nas suas deslocações a Viseu, é de crer que seja um tributo ao Mestre de Aviz.
Segundo informação recolhida no local: antigamente tinha mais dois blocos de pedra, formando um esteio. Foram estes demolidos por um tractor, não sendo recolocados no seu local. Acidente ou má fé, fica à consideração dos responsáveis pelo acto criminoso de lesa património.


Nota-se três tipos de construção: pedra arcaica,pedra cortada e tijolo.


Antigo caminho da estrada romana.


Segundo informação recolhida no local: é o aproveitamento possível que os pobres podem fazer para tornar mais habitável as velhas casas legadas por seus antepassados.


Casa antiga com remendos modernos.


Duas casas geminadas: uma com adulterações antigas, a outra com adulteração moderna.


Parte superior em tabique ( ripas de madeira e saibro) formando a parede frontal.


Adulteração recente.


Telhado com duas águas: o desenrasca à portuguesa.


Por informação colhida no local: vai para uns seis anos que a velha calçada foi substituída por esta.
Desconheço se era a velha calçada romana ou outra posterior.



Em 10 de Janeiro de 1884, Francisco Marques de Sousa; Idade 47; Profissão, Trabalhador; Casado; Residente no Lugar de Pesseguido; Freguesia do Couto do Mosteiro; Concelho de Santa Comba Dão. Requereu passaporte com destino ao Império do Brasil.