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Vila Nova de Gaia, Portugal

terça-feira, 26 de abril de 2016

Memórias Paroquiais Mangualde: o livro

Na página 88 o seu autor escreveu:

"Os dados de José Cornide têm de ser lidos e interpretados com muita prudência e até com algumas reservas. Trata-se de um espanhol, que percorreu todo o Portugal em pouco mais de um ano. Portanto, não teve tempo de inventariar convenientemente os dados quantitativos em termos demográficos. Devem ter sido colhidos por estimativa, junto de determinados informadores. Por outro lado, a sua viagem e respectivo relatório não pode deixar de ter objectivos políticos, concretamente apurar em termos aproximados a população e o número de soldados disponíveis."

O autor desconhecia, que José Cornide foi buscar os dados ao Censo de Pina Manique.
Já agora, devemos fazer uma correcção quanto à afirmação de Joaquim Veríssimo Serrão, que teria sido ele o primeiro a publicar o Censo. Tal afirmação não é correcta, foi José Cornide.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Memórias Paroquiais de Leiria

Acabamos de publicar mais um trabalho da série: O Correios nas Memórias Paroquiais de 1758.
É um trabalho inédito no que concerne ao total  das freguesias (2011) do Distrito de Leiria.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Catálogo de selos perfurados de Portugal

Gentilmente cedido aos sócios do Clube Filatélico de Portugal.

Na página 31 relativamente à firma Azevedo & Pessi, Ltdª o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 5001,8/E, que autoriza a dita firma a perfurar os selos com as iniciais AP.

Na página 40 relativamente à firma Portela & C.ª ( Laboratórios Bial) o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 5602,16/E, que autoriza a dita firma a perfurar os selos com as iniciais B.I.A.L.

Na página 69 relativamente à firma General Motors Overseas Corporation Lisbon Branch  o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 5003,64/E, que autoriza a dita firma a perfurar os selos com as iniciais G.M.

Na página 72 relativamente à firma Fábrica de Preparação de Tecidos «A Invencível, Ltdª» o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 4912,115/E, que autoriza a dita firma a perfurar os selos com as iniciais IL.

Na página 78 relativamente à firma Mobil Oil Portuguesa o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 5601,6/E, que autoriza a dita firma a perfurar os selos com as iniciais M.O.

Na página 88 relativamente à firma Soc. Geral de Comércio, Industria e Transportes, no Porto o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 5603,27/E, que autoriza a dita firma a utilizar na sua correspondência selos perfurados com as iniciais S.G. concedida à sede da mesma sociedade, em Lisboa.

Na página 95 relativamente à firma Socony-Vacumn Portuguesa o autor assinala "desconhecida" a autorização para a perfuração dos selos.
Temos conhecimento pela Circular 5404,33/E, que autoriza a dita firma a perfurar os selos com as iniciais SV.
Erro de impressão; deve ler-se Socony-Vacuum.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Memórias Paroquiais de Castelo Branco

Publicamos recentemente o nosso X trabalho sobre o Correio nas Memórias Paroquiais de 1758.
Trabalho até aqui inédito no que concerne à totalidade das freguesias (2011) do Distrito de Castelo Branco. Esclarecemos que não temos em conta a nova reorganização administrativa do território levada a cabo no ano de 2013.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Por terras de Ordonho I das Astúrias

Reza a lenda, que Ordonho I das Astúrias reinou entre os anos de 850 e 866.
Nos Diplomata et Chartae documento II encontra-se o testamento, que Ordonho fez ao mosteiro de Lorvão das terras: Algazala (Algaça), Lauredo (Louredo) e Sautelo (Soutelo) no actual concelho de Vila Nova de Poiares.

Demos uma rápida passagem pelo local. Temos de voltar com mais tempo, há muito para explorar.

 Louredo: ruínas.
Louredo é povoação atravessada pela estrada nacional n.º 2; hoje praticamente sem movimento.
Ao fundo pode-se vislumbrar o rio Mondego. Nesta povoação foi construída uma ponte no lugar cujo topónimo é ó da barca, que indicia atravessamento do rio pelas gentes de Penacova, que neste local, se dirigiam para as terras a sul do Mondego.
Louredo: entrada da povoação, estrada nacional n.º 2.
Louredo: bifurcação, que nos leva ao rio, e terras de Penacova.
Em Soutelo.
Entrada em Algaça.
Algaça: o gato é real.




sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O Correio nas Memórias Paroquiais de 1758: Distrito da Guarda

Acabamos de publicar o nosso IX trabalho sobre o correio nas Memórias Paroquiais de 1758.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Por terras de Mumadona

et dedimus in cubitu dextro per arcas que diuidet cum paradela per lomba usque in ribulo adon et ultra ribulo adon uilla que uocitant papizinos.

Aproveitamos a descida da albufeira na esperança de encontrarmos vestígios do passado; infelizmente a albufeira não tinha baixado o suficiente para termos o prazer de ver correr o velho Dão.
Percorremos desde o cotovelo até à ponte, sempre pelo lado de Treixedo, ora pela margem do rio, ora pela velha linha do comboio; agora uma via para ciclistas.

cubito dextro: cotovelo direito.
Foi com agradável surpresa que encontramos ruínas de represas nesta parte do rio Dão.
Diz-nos o pároco de Santa Comba Dão nas Memórias Paroquiais de 1758; que coalquer dos rios [Cris e Dão] tem levadas, reprezas e açudes, huns que servem para pesquarias outros para engenhos no veram. Que o rio Dan abunda de moinhos e engenhos de moer pam.



Foi um ribeiro encanado, e uma pequena ponte.
Antiga casa da guarda da linha na mais concorrida passagem de nível, que existia neste troço da linha. Há direita a velha estrada, que obrigava a uma passagem de nível com guarda.
Ruínas de uma casa na estrada próxima da passagem de nível.
Para ter protecção, devia ser uma estrada com muito movimento. Desconhecemos qual a ligação entre lugares; talvez descendo de Treixedo e passando por baixo da ponte pela margem do rio até ao Granjal? A Carta Militar não nos elucida.


Uma parte deste local foi reabilitado para habitação.
Foi uma antiga eira. Agora é local de "cultivo" de eucaliptos.
Estes socalcos tiveram o seu tempo, são agora monumento ao trabalho; digo eu.
Mais um velho ribeiro encanado agora em ruínas, que neste verão seco, está mesmo seco.
Uma curiosa construção na margem esquerda.


Mais um local de cultivo abandonado. Só de pensar no trabalho braçal para erguer estes muros; até arrepia.
No meio está a virtude! As vizinhas (duas) já foram "embelezadas".
Para além da ponte.
Uma represa, e respectiva moenda na margem esquerda, praticamente intactas. Pelo adiantado da hora não foi possível uma visita ao local.
A ponte reabilitada.
O autor pousando para a fotografia...