Não seguimos estórias publicadas por historiadores ou outros como tais. Para nós apenas, e só, contam os documentos como valores de data histórica.
Capela de Santa Quitéria.
Pelourinho.
Capela junto ao castelo.
O que resta da muralha.
O que resta das ameias.
Vista do lado direito do rio Alva; local da igreja matriz de Avô.
O que resta da torre de menagem.
O autor junto à porta gótica do castelo.
Vista para a ribeira da Moura.
Uma raridade: azulejos de estampilha muito bem conservados.
Igreja matriz de Avô; na margem direita do rio Alva.
A Vila de Avô os Concelhos e a História de Portugal (Volume I).
(Biblioteca do autor)
A. J. Rodrigues Gonçalves afirma que "No caminho para Coimbra, D. Fernando de Leão e Castela conquista Avô, em 1059, povoando o "Couto de Avaoo" de cristãos e dando-lhe por governador o mesmo conde D. Sisnando (18)". Está citando outro autor.
O Foral de Avô de 1514 e o seu contexto histórico.
(Biblioteca do autor).
No Catálogo de todas as Igrejas, Comendas e Mosteiros que havia nos Reinos de Portugal e Algarves, pelos anos 1320 e 1321; a igreja de Santa Maria de Avô contribuía com 140 libras. Estava integrada no Arcediago de Seia, o qual pertencia ao Bispado de Coimbra
No Rol de Besteiros do Conto (1421): o couto da vaao contribuía com um besteiro.
No Cadastro da População do Reino (1527): A vila de voo tinha 59 moradores scilicet fogos, que nos dará uns 180 habitadores.
No Dicionário Geográfico (1747): afirma o autor que a vila de Avô tem 100 vizinhos.
Nas Memórias Paroquiais (1758): o pároco afirma que tem 134 vizinhos, e pessoas adultas 538.
No Dicionário Geográfico (1747): afirma o autor que a vila de Avô tem 100 vizinhos.
Nas Memórias Paroquiais (1758): o pároco afirma que tem 134 vizinhos, e pessoas adultas 538.
Copiado do Portugal Antigo e Moderno:
« AVÒ—villa. Beira Alta, comarca de Midões,54 kilometros ao N. de Coimbra, 240 ao N. de Lisboa, 180 fogos, 650 alma, no concelho 1:350 fogos.
Em 1757 tinha 134 fogos [*].
Orago Nossa Senhora da Assumpção,
Bispado e districto administrativo de Coimbra.
Foi couto feito por D. Affonso Henriques.
Situada na descida de um monte e dividida pelo rio Alva, sobre o qual tem uma excellente ponte de um só arco, de boa cantaria.
É terra fértil.
Vêem-se ainda na villa as ruinas de um antigo Castello, fundado sobre rocha viva, que se diz ser obra dos godos ou dos árabes.
Em Chãos d'Egua e no Monte da Garcia, d'este concelho, ha minas de chumbo que se exploram.
Foi primeiro esta villa de D. Urraca Affonso, filha bastarda de D. Affonso I, passou para os bispos de Coimbra, e depois para a corôa.
Diz-se que a matriz mandou fazer D. Affonso I.
O cabido de Coimbra apresentava o vigario.
Tinha dois beneficiados e um thesoureiro.
O vigario tinha o rendimento de 200$000 réis.
Ha aqui a capella de Nossa Senhora do Mosteiro, ou das Neves, que, segundo a tradição, foi egreja de um mosteiro de monges bentos, no tempo dos godos.
Aqui nasceu o insigne poeta clássico Braz Garcia Mascarenhas, auctor do Viriato Trágico e de outras obras. [aqui:https://archive.org/details/viriatotragicop00mascgoog]
Na guerra de 1640 se apresentou elle na praça de Pinhel com 150 homens, das principaes famílias d'aqui e visinhanças, que se lhe reuniram voluntariamente, e n'aquella cidade fez a acclamação de D. João IV. Tinha militado nas guerras de Flandres, e foi por D. João IV feito governador da praça de
Alfaiates.
Entra na freguezia a serra do Açor.
D. Sancho I lhe deu foral em 1187.
D. Manuel lhe deu foral novo, em Lisboa, a 12 de setembro de 1514.»
[*] Aqui há erro de Pinho Leal: Refere o autor o dados que colheu! No Portugal Sacro Profano edição de 1767.
Copiado do Portugal Sacro Profano:
«Avó, Freguezia no Bispado de Coimbra, tem por Orago N. Senhora da Assumpção, o Pároco he Vigario da apresentação do Cabido de Coimbra, rende duzentos mil reis: dista de Lisboa quarenta léguas, e de Coimbra nove, tem cento e trinta e quatro fogos.»
No censo de 1911 tinha 215 fogos, e 875 habitantes.
No censo de 1940 tinha 204 fogos, e 684 habitantes.
No censo de 1960 tinha 275 fogos, e 697 habitantes.
No censo de 1970 tinha 262 fogos, e 608 habitantes.
No censo de 1981 tinha 337 fogos, e 785 habitantes.
No censo de 1991 tinha 306 fogos, e 613 habitantes.
No censo de 2001 aparece apenas o total por freguesia: 362 fogos, e 633 habitantes.
No censo de 2011 aparece apenas o total por freguesia: 422 fogos, e 595 habitantes.