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Vila Nova de Gaia, Portugal

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ferreirós do Dão

Represa no Rio Dinha.
Azenha outrora alimentada pela represa.




Qual será a razão destas terraplanagens na margem direita do Rio Dinha; entre Tonda e Treixedo.



Do lado esquerdo, também se fazem terraplanagens: ao fundo uma linda paisagem de uma zona outrora agrícola.
Ponte sobre o rio Pavia.
Represa a montante da ponte.

Ponte sobre o rio Dão: aqui a imagem é bonita, dá uma bela imagem turística.



Ruínas de uma azenha a jusante da ponte.
Bonita imagem da azenha: apenas um grande senão; o mau cheiro faz-se sentir.
Assim se mata um rio.
Represa a jusante da ponte: aqui corre água, é um bonito lugar. Infelizmente o cheiro é insuportável, pois do seu lado direito é vertido um esgoto.
As imagens vergonhosas são para ser mostradas.
A jusante da represa.

A cor amarela não engana; é merda sim senhor.
Não peço desculpa pelo vernáculo, estamos num país de políticos de merda.
Quando fui tropa, marchava: esquerdo direito um dois.
Agora gostava de ver os políticos a marcharem daqui para fora: direita e esquerda, emigração já.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Castro de Ovil

Estou enojado com o que vi hoje em Paramos, Espinho. Não é só a fossa em Lever, e em Póvoa do Lobo; temos também um rio de Merda a correr por uma paisagem de verdejante beleza, trata-se da ribeira de Rio Maior, que vem  de Vila da Feira e passa pelo castro de Ovil, deixando no ar  o odor daqueles que neste país apenas pensam na melhor maneira de ter uma bem recheada conta bancária, sabe-se lá onde. Onde andam os ambientalistas deste país? Temos ou não ministério do ambiente? É ou não o ambiente uma prioridade neste século? Apenas e só, conversa fiada para obter dinheiro dos contribuintes.
Tenham vergonha seu bando de parasitas.

Acreditem; ao ver esta imagem o meu cérebro faz actuar o olfacto, e, o cheiro nauseabundo regressa!

Esta verdura que é um encanto para a vista; não esconde a imagem de um rio assassinado pela incúria dos autarcas de Vila da Feira e Espinho.



Zona do Castro já intervencionada pelos arqueólogos; nota-se a inclusão da tela na estrutura.



As escavações continuam a ser efectuadas: pela área do castro, ainda há muito para pesquisar.
Área rectangular que nada tem a ver com as construções castrejas.






sábado, 1 de setembro de 2012

Póvoa do Lobo II

História: nas memórias paroquiais de 1758 o pároco de Dardavaz, indica-nos que Póvoa do Lobo tinha dois moradores.

Depois de andarmos por São Jorge, na procura do Mosteiro; assinalado na Monumental História de Portugal do grande Herculano. Voltamos a visitar a Póvoa do Lobo.

Abundam os lagostins no rio Criz.

Uma das entradas para a antiga estrada que ligava a Rio Milheiro.

Além dos lagostins e peixes, abundam as cobras: O rio Criz no seu esplendor selvagem.

Baixa a albufeira, o rio avança, e nós andamos no seu leito.

-Aqui há muitas cobras, parece um viveiro.
Pelo tamanho da árvore, a represa já à muitos anos que não servia para o fim a que se destinava.

No sitio da velha represa.

Mais uma cobra, pouco incomodada com a nossa presença, esta de maior tamanho;  a jusante da antiga represa.

Com a descida da albufeira, podemos caminhar pelo leito do rio, e até, encontrarmos esta vergonha para a Câmara Municipal de Tondela; um cano de esgoto formando uma fossa fecal no leito do  rio Criz. Pela constituição do cano, podemos afirmar; tem mais de cinquenta anos este encanamento de dejectos fecais para o rio.

Outra visão do "lago" artificial.

 Baixou a albufeira; avançamos nós até aqui.

Zona da albufeira; já não dá para avançar mais.

Tanta beleza escondida dos olhares do mundo. Um paraíso perdido na imensidão deste espaço selvagem.



Velha estrada cavada no xisto, marginando o rio do lado de Rio Milheiro: Aventuro-me a imaginar os carros de bois carregados de milho para ser moído na azenha da Póvoa do Lobo.

Outra entrada mais abaixo para descarga do milho: passavam as pessoas por uma ponte pedonal feita de pedra, e colocada espaçadamente sobre o leito do rio.

A azenha, vista do lado de Rio Milheiro.

A ponte pedonal; o rio corre agora do lado da Póvoa do Lobo, outrora, tudo indica corria do lado de Rio Milheiro: Os blocos de pedra estão colocados até ao actual curso do rio, estando até aí, tudo assoreado.


Fim do rio; princípio da albufeira.











terça-feira, 28 de agosto de 2012

São João de Areias

Pelo Decreto de 28 de Fevereiro de 1835: o julgado de São João de Areias, compreende os seguintes concelhos; Santa Comba Dão, Currelos (Carregal do Sal), São João de Areias, Mortágua, Couto do Mosteiro, Oliveira do Conde, Óvoa (menos as povoações ao sul do rio Mondego, que foram anexadas ao julgado de Arganil), Pinheiro de Ázere, Silvares, Treixedo (menos a freguesia de Vila Nova da Rainha, e o lugar de Nagosela anexado ao julgado de Tondela), as duas freguesias de Papízios e Sobral de Papízios (desanexadas do concelho de Viseu), aldeia de São Jomil ( desanexada da freguesia da Lageosa do concelho de Viseu).

Em Outubro do mesmo ano de 1835; para comodidade do povo, foi o julgado de São João de Areias, mudado para a Vila de Santa Comba Dão.

Pelo Decreto de de 2 de Janeiro de 1838: os concelhos de São João de Areias, Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Mortágua, passam a pertencer à Comarca judicial de Tondela. 

Pelo mapa eleitoral de 1838 o concelho de São João de Areias tinha 1022 fogos, Santa Comba Dão 1337, Carregal do Sal 2180 e Mortágua 1700. 

Apesar da publicação do mapa eleitoral em 1838, continuaram  as modificações ao mapa de 6 de Novembro de 1836: A freguesia de Papízios que estava incorporada no concelho de São João de Areias, passou para o concelho de Carregal do Sal. 

Pela nova divisão judicial de 1840 a Comarca de Santa Comba Dão era constituída por: Carregal do Sal com 2210 fogos, Santa Comba Dão 1380, São João de Areias 1001 e Mortágua 1709: Notasse a redução de fogos em São João de Areias, devido a perda da freguesia de Papízios.

Neste estabelecimento, ainda se encontram placas de quando o proprietário era correspondente de casas bancárias:
BANCO TOTTA & AÇORES;
BANCO PORTUGUÊS DO ATLÂNTICO
BANCO ESPÍRITO SANTO E COMERCIAL DE LISBOA;
BANCO NACIONAL ULTRAMARINO.
Bem haja, quem conserva a memória para a posteridade.

 Estou interessado em cheques destes antigos bancos.

Pelourinho: São João de Areias, já foi concelho; por isto, o Pelourinho.

Em 1841 foi concedida a Câmara Municipal de São João de Areias, para estabelecimento dos Paços do Concelho, a casa que servia de celeiro para recolher os frutos pertencentes à antiga Patriarcal.
Uma rua.

Uma casa ainda original; a outra já foi.


Zona de penedos, e, de tijolo!...







MOGADOURO-POCINHO

Inteiro postal enviado de Alfandega da Fé, em 23 de AGOSTO de 1937; marca de Condução - MOGADOURO POCINHO.
Guedes Magalhães: Tipo A8, número 136. Esta data vai para além da que vem referenciada.

Enviado por; LUIS PINTO BORGES, COMERCIANTE, ALFANDEGA DA FÉ.