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Vila Nova de Gaia, Portugal

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Castelos: um monumento ao trabalho

Fazendo história: ver artigo "O PANORAMA" volume 4, página 350.
Ver também: "A ACTIVIDADE MINEIRA EM PORTUGAL DURANTE A IDADE MÉDIA" Luís Miguel Duarte.
Igualmente: "TRABALHOS DE ARQUEOLOGIA 50/5" IGESPAR.
Igualmente: "HISTORIA CHRONOLOGICA, E CRITICA DA REAL ABBADIA DE ALCOBAÇA".

Pelo que nos diz este blogue:  http://mouramorta.blogspot.pt/search/label/Foral
Em Moura Morta, Vila Nova de Poiares, também existiam Morouços, mas foram destruídos.




A estes montes de seixos se chama: Morouços.
O que teria levado os romanos a fazerem transportar para o alto deste monte, milhares de toneladas de pedra rolada, retirada do rio Alva.
Seria trabalho escravo imposto aos lusitanos?

Estas imagens só foram possíveis após o incêndio que fustigou esta área no passado verão: a quantidade de mato, tornava impossível a visão total deste enorme conjunto de pedra rolada.





Esta área devia ser considerada monumento universal ao trabalho, pago ou escravo.
Não acredito que o ouro retirado do rio, fosse em quantidade para pagar este trabalho.




Parece ser sempre a mesma área, mas não é; tem vários hectares.

Com a chegada das chuvas a vegetação volta a cobrir este espaço, e, só no próximo incêndio é possível visualizar este património. Por isto, tiramos o máximo de fotografias desta área. É uma memoria que fica, pois aqueles que deveriam  proteger o património, estão mais preocupados com o dia à dia das suas vidas privadas.







Ao fundo, continuam as pilhas de pedras roladas.
Menos volumosas, (à vista) continuam as pilhas de pedras roladas.


Não me cansei de fotografar este local, a imensidão cativa, e faz aguçar a imaginação.

Foi barracão de resineiro.
Telha canudo da Fábrica: CARRIÇA - COJA.
São raras as telhas de produção em fábrica; a maioria é de fabricação artesanal.
Pela variedade de materiais, houve várias épocas de construção.

Aqui a terra é em barro vermelho.







Ainda foi possível encontrar potes de resina em barro; imagina-se o tempo em que aqui permaneceram sem uso.



Quem teria construído a estrada?



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